Arquipélago de Alcatrazes registra cerca de 1.900 visitantes em turismo responsável

A ilha, que é protegida por unidades de conservação, é um refúgio de várias espécies de animais e plantas que são únicos no mundo


A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Turismo (SETUR), participou da reunião do Conselho Municipal do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), na qual servidores públicos fazem parte, e obtiveram um levantamento indicando que o arquipélago de Alcatrazes, em São Sebastião, considerado a segunda maior unidade de conservação marinha do Brasil, recebeu, desde sua abertura à população, em dezembro de 2018, cerca de 1.900 visitantes, movimentando mais de 4 milhões de reais.

Promovendo o turismo de forma sustentável e responsável, os mergulhos autônomos e visitas embarcadas acontecem de quarta-feira a domingo, das 08h às 16h, sendo acompanhados por condutores treinados, que orientam os visitantes sobre a importância do local e as regras de segurança. No total, 20 empresas e 135 condutores são autorizados a realizar visitas, e, somente em São Sebastião, há oito operadoras cadastradas e autorizadas pelo ICMBio.

O local já foi sede de eventos esportivos e também se destaca por oferecer mais uma opção de turismo, o birdwatching (avistamento de pássaros). No arquipélago, foram registradas 100 espécies de aves, entre visitantes e residentes, além de um dos maiores ninhais de aves marinhas do país.

Para agendar visitas, entre em contato pelo telefone: (12) 3892-4427.

Sobre Alcatrazes

A ilha, localizada a 35 km da costa de São Sebastião, é protegida pelo Refúgio de Alcatrazes e pela Estação Ecológica Tupinambás, unidades de conservação federais, e lá vivem espécies de animais e plantas únicos no mundo, chamadas de espécies endêmicas, que estão isolados do continente há mais de 12 mil anos. A perereca, rã e jararaca de Alcatrazes, são exemplos destes animais.

Rochas e paredões graníticos emergem do mar e impressionam por sua beleza, ressaltada pela revoada sincronizada das 10.000 aves marinhas que vivem e se reproduzem no arquipélago, sendo considerado o maior ninhal de fragatas do Atlântico Sul.