Com os impostos elevados, incertezas da economia e geração de emprego e renda, tem aumentado o número de pessoas que optam por comprar um carro usado ao invés do novo.
O que era raro anos atrás, está cada vez mais comum, ver veículos com mais de 10 anos nas ruas. Especialistas apontam que a maior procura por esses automóveis se dá pela diminuição da produção dos novos, causada pela escassez de insumos, a maior necessidade das pessoas em ter transporte próprio e a necessidade por carros mais econômicos e com custo de manutenção mais baixo.
Como resultado, a comercialização de automóveis e comerciais leves usados mostrou um crescimento de mais de 40% em relação ao ano passado, segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores.
Segundo a Fenauto, há uma cautela maior por parte dos consumidores na tomada de decisão de compra e endividamento, observando o desempenho da economia, crescimento da inflação, taxa de juros e o oferecimento de crédito.
E a expectativa dos empresários do setor é que a comercialização continue aquecida ao longo dos próximos meses, já que a redução dos carros de aplicativos e efeito do aumento do combustível também ajuda o setor a vender mais.
Em relação aos preços dos veículos usados e seminovos, os valores estão registrando altas menos expressivas que as vistas nos últimos anos e já tem vários modelos sendo comercializados abaixo do valor da tabela Fipe.