Brasil vai exportar gado vivo para o Irã

Para que o embarque seja permitido, era necessária a aprovação do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI)


Gado de corte Purunã, primeira raça genuinamente paranaenseGado de corte Purunã, primeira raça genuinamente paranaense (Foto : Crédito: IAPAR)

O Brasil acertou com o Irã a exportação de gado vivo para aquele país do Oriente Médio, de acordo com o que informou ontem (22) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Desde 2014, o Departamento de Saúde Animal do ministério negocia com os iranianos para a abertura deste mercado, que tem potencial de comprar inicialmente pelo menos 100 mil cabeças de bovinos do Brasil por ano.

Para que o embarque seja permitido, se faz necessária a aprovação do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). Essa permissão foi comunicada nesta segunda-feira pela Organização Veterinária do Irã ao Departamento de Saúde Animal.

De acordo com o ministério, a conquista desta certificação se deve ao reconhecimento de que o Brasil está livre de febre aftosa com vacinação e do chamado Mal da Vaca Louca, uma vez que a exportação de gado vivo é feita somente por países que possuem rígido controle sanitário dos seus rebanhos.

A exportação de gado vivo também representa para o país um canal de escoamento da produção que pode contribuir para melhorar a rentabilidade e a gestão do produtor rural, a sanidade dos animais, atender os protocolos nutricionais, gerar empregos e receita cambial.

De 2010 a 2017, a exportação de gado vivo gerou US$ 3,7 bilhões em divisas para o Brasil. No ano passado, a atividade faturou mais de US$ 276 milhões e, até julho deste ano, o volume de embarques alcançou US$ 301 milhões.

Com informações da Agência Brasil