Conheça investimentos alternativos aos tradicionais

Apesar de interessante, fazer investimentos alternativos não deixa de ser arriscado.


Embora investir ainda não faça parte de boa parte dos brasileiros, fazer isso é muito importante para o futuro e para garantir uma vida mais confortável. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e Capitais (Anbima), 42% da população aplica o dinheiro.

Do total desses investidores, 89% investem apenas na poupança. Isso acontece, principalmente, porque os brasileiros preferem produtos com liquidez diária e completamente seguros. Porém, quem aposta apenas na poupança pode estar perdendo dinheiro.

Como a inflação está praticamente o mesmo do rendimento desse investimento, o poder de compra do consumidor não se altera ao longo do tempo. É como se uma aplicação de R$ 100 continuasse a valer R$ 100 daqui a alguns anos, mesmo que haja uma remuneração de R$ 20, por exemplo.

Em função desse prejuízo e pensando em obter maiores rendimentos, vale a pena estudar outros tipos de aplicações. Conheça alguns investimentos alternativos e as principais características deles!

Criptomoedas

Existem diversos tipos de criptomoedas disponíveis no mercado. Há duas maneiras de lucrar com elas: minerando e fazendo o câmbio. Da primeira forma, é mais fácil lucrar apostando em empresas internacionais, pois o custo elevado da energia brasileira e dos softwares diminuem consideravelmente o lucro da operação.

Também é possível lucrar com a diferença de preço da moeda. Por ser um ativo volátil, a moeda digital está sempre aumentando e diminuindo de preço. Assim, o investidor sai ganhando quando compra por um valor e a vende por mais do que isso.

Embora tenha diversas criptomoedas, muitas ainda não estão consolidadas como o Bitcoin, que foi a primeira do mundo. A compra de Bitcoins e outras criptomoedas pode ser feita em uma empresa focada em moedas digitais.

Fundos imobiliários

Nos fundos imobiliários, o investidor compra cotas que detém grandes edifícios comerciais e shopping centers. O acesso a essas cotas é muito mais econômico do que seria adquirir o imóvel de fato.

Uma das vantagens de fazer esse tipo de investimento é que o imóvel pode valorizar bastante. Além disso, não há incidência de Imposto de Renda sobre os aluguéis recebidos, apenas se houver a venda da cota. Em geral, as taxas de administração dos fundos são baixas, o que garante maior rentabilidade.

Por outro lado, o inquilino do imóvel pode não pagar o aluguel, atrasando assim o pagamento do investimento. Caso o investidor queira ou precise vender a cota, talvez seja necessário oferecer algum deságio.

Investidor anjo

Cada vez mais, há novas empresas se lançando no mercado e trazendo novidades. Esse foi o caso do Google, do Facebook e de muitas outras companhias. Por não possuírem recursos no começo, elas precisam recorrer a financiamentos para poderem colocar as ideias em prática.

Apesar de interessante, ser um "investidor anjo" não deixa de ser um investimento arriscado. Além de estudar o produto ou serviço que será lançado, também é importante que o investidor opte por aquilo em que já tem conhecimento. Quem trabalha com tecnologia, por exemplo, pode investir em empresas desse setor, como plataformas digitais e aplicativos. Desse modo, é mais fácil avaliar se a ideia de negócio tem potencial para ir adiante ou não.

É fundamental ainda analisar os números da empresa. Quanto mais chance a companhia tiver de atingir um grande mercado, maiores serão as possibilidades de ela dar certo ? pois, provavelmente, terá mais público. Caso o negócio em que se está investindo se envolver em algo diferente e do qual o investidor não concorde, é possível "sair do barco", enquanto é tempo. Por isso, a análise estratégica deve acompanhar o investimento do início ao fim.