Na noite desta terça-feira (24), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que será realizada a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos com 70 anos ou mais e pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer, queimaduras graves, etc), que já tenham tomado a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses.
De acordo com o ministério, a imunização deverá ser feita, de preferência com uma dose da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral Janssen ou AstraZeneca.
Além disso, também foi confirmado a redução do intervalo entre a primeira e segunda dose da Pfizer e AstraZeneca, passando de 12 para 8 semanas, sendo autorizado o uso de doses diferentes no caso de falta de vacina.
"Vamos trazer para o intervalo de 8 semana. Temos uma quantidade boa de Pfizer e AstraZeneca, mas, se tivermos algum problema com a Astrazeneca, pode ser 12 semanas. Só se tiver um problema, a partir da 12ª semana pode ser usada uma vacina heteróloga, no caso da Pfizer", afirmou o ministro.
Nesta quarta-feira (25), o Governo de São Paulo anunciou que vai começar a aplicação da dose de reforço no estado, a partir do dia 6 de setembro, em idosos acima de 60 anos.
Em coletiva de imprensa nesta tarde, o governador João Doria afirma que: "Desde a semana passada, o comitê vem discutindo com a área da saúde do governo de São Paulo e também com o comitê do Programa Estadual de Imunização (PEI), a proteção das pessoas com mais idade, com mais de 60 anos, e essa decisão foi finalizada hoje pela manhã e para aumentar a proteção do público com mais de 60 anos, suscetíveis, portanto, aos efeitos da Covid-19".
O secretário-executivo do Comitê Cientifico paulista, João Gabbardo, diz que o grupo será imunizado com a marca da vacina que estiver disponível nos postos.
"Em relação à marca da vacina, o posicionamento do Comitê Científico é que essa terceira dose ou a dose adicional pode ser utilizada com a vacina que nós tivermos disponível. Lembro também que quando chegar a vez da Janssen, que também é dose única, haverá uma dose de reforço para quem tomou Janssen. Então, a vacina, o fabricante, vai ficar de acordo com a disponibilidade", afirma Gabbardo.