Assim como as pessoas, cães e gatos também sofrem com problemas nos olhos, que podem afetar sua visão e muitas vezes o tutor não percebe os problemas.
Doenças do nervo óptico, glaucoma, descolamento de retina, catarata, degenerações neurológicas, tumores, traumas e infecções são algumas das enfermidades oculares mais frequentemente diagnosticadas e se não tratadas a tempo e corretamente, causam até cegueira dos pets.
É fundamental que o tutor observe sempre o seu pet e, caso identifique alguma alteração nos olhos, leve-o imediatamente ao clínico e fique tranquilo para se divertir, acompanhando os melhores jogos pela TV com o seu pet, por exemplo.
"Recomendo atenção à névoa nos olhos, vermelhidão na parte branca do olho, piscadelas, excesso de secreção ocular, tentativas de passar as patas nos olhos revelando incômodo visual, esfregar os olhos no chão, tapetes ou móveis, entre outros objetos", destaca a médica veterinária Patrícia Guimarães, responsável pelo departamento técnico de marketing da Syntec do Brasil
As lesões representam a causa mais comum de infecções oculares bacterianas. São arranhões ou úlcera nos olhos e a ferida abre as portas para bactérias que impedem sua cicatrização.
As infecções também podem resultar de visitantes indesejados entrando nos olhos do pet. Corpos estranhos, como pelos ou cabelos grudados nos olhos, podem conter bactérias.
Até mesmo poeira, detritos ou material vegetal podem provocar problemas. Esses itens ficam alojados nos olhos e causam irritação e infecção. "O ideal é encaminhar o pet regularmente para uma avaliação no médico veterinário e se informar sobre como prevenir infecções oculares e outras doenças que acometem cães e gatos.
O tutor pode ficar tranquilo pois em relação às infecções oculares causadas por bactérias, existem tratamentos", esclarece Guimarães.
Um dos tratamentos mais indicados em caso de infecções causadas pelas principais bactérias presentes nas doenças oculares consiste no uso de colírios veterinários. Vale lembrar que a frequência de aplicações e o período de administração do produto deve ser definido pelo clínico.