Pets e carros podem conviver pacificamente

Presença de um bichinho de estimação próximo da lataria do veículo deve ser um momento de atenção


Duas frases bem conhecidas que você já teve ter ouvido: "o melhor amigo do homem é o cachorro" e "o brasileiro é apaixonado por carro". Na coluna dessa semana o Agora Vale mostra o que o tutor deve fazer para que os pets, como gato e cachorro, vivam em harmonia com o carro.

A presença de um bichinho de estimação próximo da lataria de um carro deve ser um momento de atenção para o seu tutor. Riscos e arranhões são os mais comuns nessas situações, o que para quem preza pela boa aparência do veículo pode ser um incômodo.

O capô do veículo, por exemplo, pode ser atrativo para o gato que procura um lugar para a soneca. Já a chegada em casa, depois de um dia inteiro de trabalho ou uma rápida ida ao supermercado, pode virar uma festa para o cachorro que corre até a porta do carro para receber o dono ou a dona. Nesse momento, a pintura do automóvel pode sofrer algumas pequenas avarias.

Antes de levar o carro para a oficina é preciso observar a profundidade do dano para saber o quanto irá pesar no bolso. "Se for um risco apenas na camada superficial de verniz, sem afetar a camada de cor do carro, basicamente é necessário apenas um polimento", diz Ricardo Vettorazzi, gerente técnico do laboratório de Repintura Automotiva da PPG.

O polimento vai devolver a cor, o brilho e remover as marcas na pintura. Processos como aplicação de cera, cristalização e vitrificação também ajudam. Porém, se o risco é mais profundo e danificou as camadas de verniz e tinta, a solução é realizar o reparo com repintura.

É importante cuidar de todo e qualquer tipo de risco para que ele não se torne maior e profundo a ponto de prejudicar a pintura. Um arranhão superficial pode crescer e ocasionar problemas como manchas, oxidação da pintura e desgaste precoce. Quanto maior o defeito, maior o tempo e o investimento necessários para corrigi-los.

Limpe imediatamente a urina ou as fezes de animais da lataria. Qualquer substância com pH muito básico ou muito ácido pode causar danos na pintura, como manchas.

Os cuidados vão além dos gatos e cachorros. As fezes de pássaros, por exemplo, são muito ácidas e danificam quimicamente a pintura e o verniz. É importante a remoção imediata dos excrementos para evitar manchas na pintura. Alguns produtos, como ceras especificas, podem ajudar a amenizar o dano, mas não garantem uma proteção total.

Para finalizar, uma capa é uma ótima opção para proteção pintura do veículo, desde que ela seja de material adequado para o uso e que a limpeza do veículo seja realizada antes de ser utilizado esse tipo de proteção.

Cobrir um carro com umidade pode causar manchas, enquanto a poeira pode riscar a superfície.