São José dos Campos mais uma vez recebe Luan Santana, que há 40 dias está no 'top 10' do Spotify, com mais de 30 milhões de players. O artista passa pela região nesta sexta-feira (23) como uma das atrações do Vale Music Fest, trazendo seus grandes sucessos com a turnê "Luan City". O evento ainda conta com show de Alok.
Depois de três apresentações em Portugal, Luan continua com a turnê aqui no Brasil. O espetáculo tem uma concepção de uma grande festa, capaz de abraçar as pessoas da plateia, como parte da apresentação.
A coluna conversou com o cantor, que está no Pantanal. Ele virá direto para se apresentar no VMF.
São José dos Campos aguarda mais um show de Luan Santana. O que a cidade pode esperar para esse espetáculo?
Luan Santana - Idealizei tudo como uma cidade mesmo, como um lugar de alegria, de festa, em que a música tem o poder de mudar e conectar tudo e todos. Pesquisamos lugares e eu fui pessoalmente fazer visitas técnicas em vários lugares de São Paulo, até chegar na Vila Itororó, onde projetamos cores, luzes, neon, sonhos, sons, cenas e cenários. Lá gravamos o 'Luan City'. Assim surgiu o cenário e conceito da turnê que tem percorrido o Brasil. Minha ideia foi realmente trazer uma nova sonoridade para a minha história. Ter as pessoas envolvidas neste mundo, nesta cidade que a gente criou, para que tudo seja uma grande festa, uma grande tribo em nome da alegria, da emoção e da energia que compõem o repertório. E é isso que quero mostrar a São José dos Campos. Acabamos de voltar de Portugal, onde, desde o começo do ano, tivemos ingressos esgotados para os três dias dos shows e foi incrível. Inesquecível!
Você tem alguma lembrança do Vale do Paraíba que você pode compartilhar?
LS - Vale do Paraíba é uma das regiões que mais me apresento no ano. Gosto muito. Gosto muito de Campos do Jordão nos dias frios, de folga. Compartilhar da gastronomia e arquitetura da cidade. E da abençoada Aparecida, cidade que abriga o Santuário de Nossa Senhora, de quem sou devoto e é Padroeira do Brasil.
Fazendo uma análise da carreira, quais as mudanças mais significativas no que se refere ao seu estilo musical que você pode destacar nesse período de trabalho até aqui?
LS - Eu não julgo como mudança, eu julgo como um processo natural. Parafraseando o Raul Seixas, a gente é um ser mutante, uma metamorfose ambulante.
Eu lancei com 17 anos meu trabalho 'Meteoro' e é natural que, em 15 anos, eu tenha amadurecido na imagem e no som. Eu acredito que, desde 'O nosso tempo é hoje', começou uma evolução musical dentro de um processo natural. Eu amadureci como músico, como homem. A cada novo projeto que faço é mais uma consagração e assim será a cada trabalho, com apoio e reconhecimento do meu público e de vocês da mídia.
Rock in Rio - Um sonho
A ideia de pisar no palco do Rock in Rio deixou Luan Santana empolgado com a possibilidade de estar em um dos maiores festivais do mundo.
"Sempre sonhei em cantar no Rock in Rio. Desde o começo da minha carreira, eu nunca direcionei o público que eu queria atingir, faixa etária, classe social, nunca direcionei. Minha música sempre foi para todo mundo, tanto que a gente é o artista mais tocado da década, independente de estilo. Então, hoje eu faço show com toda honra do mundo no carnaval da Salvador, esgotamos Lisboa, fizemos festa junina do nordeste, então seria uma honra estar no Rock in Rio, levando minha música para a cidade do rock", conclui o cantor.
*Marcos Bulques é jornalista formado pela Universidade do Vale do Paraíba e pós-graduado pela Universidade de São Paulo. Atuou em rádio, televisão, jornais e revistas. Criou o canal 'Conexão Entrevista' no YouTube e atualmente trabalha com assessoria de imprensa. Desde 2013 assina a coluna Inside do AgoraVale.