VÍDEO | Adriana Lessa faz reflexão sobre preconceito e desigualdade: "é preciso ter atitudes antirracistas"

Atriz conversou com a coluna e falou, por exemplo, sobre desigualdade econômica

Marcos Bulques 03 Jun 2024 às 10h39 Comentarios

Adriana Lessa. (Foto: Reprodução/Internet)

A atriz Adriana Lessa, 53, está numa correria só. É que em julho ela estreia a peça "A Partilha", de Miguel Falabella. Adriana vai interpretar Regina, que foi papel de Susana Vieira em 1990, na primeira montagem, há 34 anos. No enredo, após muito tempo afastadas, quatro irmãs se reencontram durante o enterro da mãe, para fazer um levantamento de bens da família e rediscutir suas próprias vidas. Com certeza, será mais um sucesso nos palcos.

Com uma vasta carreira na televisão, no cinema e no teatro, Adriana Lessa acumula trabalhos de sucessos, além de premiações.

Racismo e desigualdade

O racismo no Brasil é um tema, assim como outros temas como homofobia, por exemplo, que tem sido colocado em pauta em muitas discussões para que situações, entre elas, desigualdade, deixem de acontecer. Que há muita coisa para mudar, com certeza há, mas o assunto tem sido amplamente discutido.

Na televisão, o papel que no passado cabia ao negro interpretar o escravo, a empregada do patrão, hoje temos papéis de protagonistas. Ainda com espaço menor? Sim. Mas as discussões, as lutas, continuam em busca de um futuro mais justo e igualitário.

Em conversa com este colunista, Adriana Lessa refletiu a respeito do assunto.

"Eu acredito que as oportunidades são necessárias. É importante que as pessoas tenham consciência e atitudes antirracistas", disse.

A atriz ressaltou a importância de reflexão a respeito da desigualdade econômica.

"E para além dessa abertura que se tem, que se fala do que a gente vê, somente na relação estética, que é muito importante também, a representatividade é muito importante, é também importante que essa relação também esteja caminhando lado a lado com a relação financeira, porque também sempre o homem negro ganha menos que o homem branco, a mulher negra ganha menos que o homem negro e homem branco, a mulher indígena ganha menos que o homem negro, que o homem branco e que a mulher negra. Então, isso é muito sério. É importante toda sociedade estar pensando e refletindo e agindo a respeito disso", conclui.

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