Um dos discursos de Geraldo Alckmin, dentre os que marcaram época na cidade, foi aquele no qual ele citava o filósofo Francês Georges Clemenceau. Explicava que o eleitor pode votar de três maneiras: com o estômago, com o coração ou com a razão. Aquele que vota com o estômago, está pensando exclusivamente em ganhar coisas, ou seja, trocar o seu voto por bens materiais. Já aquele que vota com o coração, não analisa o candidato, tem como único parâmetro de escolha a sua amizade com o candidato, não analisa suas qualidades. Por último, existe o eleitor consciente, aquele que vota com a razão, que analisa os candidatos com rigor, para em seguida escolher aquele que mais tem condições de bem representá-lo. Depois dessas considerações, ele arrematava, citando Clemenceau: "Quando morrer, quero ser enterrado em pé, com o coração acima do estômago e com a cabeça acima do coração."
FOLCLORE
Uma história folclórica sobre Geraldo Alckmin diz que ele mandou instalar torneiras de pressão no Palácio dos Bandeirantes para economizar água. Os jatos eram tão rápidos que os funcionários enfrentavam dificuldades para lavar as mãos. O consumo de água no palácio caiu 70%. (Fonte: Revista Isto É de 23/01/2006.)
FILHA BONITA
Quando o primeiro ministro do Japão, Junichiro Koizumi, visitou o Palácio dos Bandeirantes, encantou-se com uma fotografia no gabinete de Alckmin. "Como é bonita sua filha", disse Koizumi. Era dona Lu, um ano mais velha que o governador. (Fonte: Revista Veja)
DESLIGAMENTO
Quando foi se desligar do PMDB para, junto com Franco Montoro, Fernando Henrique e outros caciques, montar o PSDB, Geraldo marcou uma reunião com o governador Quércia para explicar o motivo que o levaram àquela decisão. Coisas de político matreiro...
Corpo a corpo
"Vou contar uma história de quando era candidato à Prefeitura de Pindamonhangaba. Em 1976, portanto, há 28 anos - não era nem careca naquele tempo (risos). Durante minha campanha, uma das primeiras indústrias da cidade era uma fábrica de papel, chamada Coruputuba. Naquela época, era a maior fábrica da cidade. Os trabalhadores moravam na Fazenda Coruputuba. Tinha uma fila de casas lá. Era que nem uma cidadezinha. Tinha cinema, baile... Nós íamos em bailes em Coruputuba. Todo candidato a prefeito tinha que fazer campanha em Coruputuba porque ela era importante na eleição. Ficava a 15 quilômetros de Pindamonhangaba. E eu, candidato a prefeito, fui a Coruputuba. Casa por casa. Uma por uma. Aí, cheguei numa casa, me apresentei, a senhora mandou eu entrar. E eu tentando explicar para ela meu programa de governo, que consistia em educação, saúde, mortalidade infantil, saneamento... E aquela criançada, aquela confusão. Ela dava atenção para mim, para as crianças, para o cachorro, gato, papagaio. Aquele rolo todo. Fiquei uma meia hora lá, suando a camisa, tentando convencê-la, com meus argumentos, da minha plataforma de governo como candidato a prefeito de Pindamonhangaba. Até que depois de meia hora, ela virou e falou: 'Olha doutor, o senhor me convenceu. Eu vou votar no senhor'. Aí, eu já estava saindo, quando ela virou e falou: 'Olha, só falta o dinheiro do ônibus. Aí, eu falei, mas como o dinheiro do ônibus? A escola é aqui em frente. É só andar dois quarteirões. Então, ela disse: 'Não, não. É que eu voto em Itajubá, em Minas Gerais.'"
(História contada pelo próprio Geraldo)
Campanha na República
Dia 19 de setembro de 2008, juntamente com meu colega na direção da Apeoesp, Orivaldo Felício, depois de uma reunião na quadra dos bancários, na rua Tabatinguera, perto da praça da Sé, me dirigia para a Sede Central da Apeoesp, na Avenida Ipiranga, em São Paulo, quando avistei o Geraldo Alckmin. Fazia campanha para a eleição de prefeito de São Paulo. Disputava com o prefeito Gilberto Kassab a segunda colocação na corrida eleitoral. Marta Suplicy liderava a disputa com 37% dos votos nas pesquisas. Geraldo e Kassab estavam empatados com 20%. Quando me viu, ele parou, ficou com uma expressão de dúvida, a aí, com um sorriso no rosto falou: - Gerson José Jorio (esqueceu o Rodrigues, meu nome é Gerson José Jorio Rodrigues), número 14! Referia-se ao meu número na escola. Fomos colegas de turma nos cursos ginasial e científico.