Num dia distante, numa pequena e insignificante cidade de Israel, Deus resolveu fazer uma visita e, por meio de um Anjo, aproximou-se de uma adolescente e, com ternura na voz, convidou-a para ser a Mãe do Salvador.
O diálogo breve e fecundo, narrado pelo evangelista Lucas, no início do seu Evangelho, nos convida a compreender, a partir da vida humana, o projeto de fé, que Deus inspira em cada coração.
A pequena adolescente, talvez até mesmo sem compreender a profundidade de tais palavras naquele diálogo, abre o seu coração de menina para que tal promessa se fecunde. Ali está tão delicada e pequena adolescente, abrindo-se ao maravilhoso mistério de fé, que o Todo-poderoso realizou em sua vida.
Maria se torna uma coluna de fé na história da salvação. Dando o seu "sim" ao projeto do Pai, Ela se abre a tudo aquilo que o Senhor tem pra realizar em sua vida, a começar pela exaltação dos humildes.
Quem sabe isso nos ajude a pensar: que fé tem tudo a ver com humildade. Crer a partir de um coração despretensioso, crer a partir de um coração simples e humilde, crer a partir de um coração desarmado.
Fé que se constrói! Fé que se permite indagar constantemente pelas palavras de Deus e aceita a condição de amadurecimento. Fé que se concretiza no mistério da Cruz!
Ter a capacidade de ler a presença silenciosa e operante de Maria na história de Cristo, nos Evangelhos, nos permite compreender o quanto Ela se deixou ser conduzida pelo Espírito Santo e, no caminho doloroso do Gólgota, permitindo seu coração se desfigurar com o Filho, recebe do mesmo Filho, a graça de ser a Mãe da humanidade que o Pai confiou a Ele.
Maria, modelo de fé, Auxiliadora do povo cristão no caminho da santidade, intercedei sempre por nós, hoje e sempre!