A alegria do amor


Dentro de um contexto muito desafiador que as famílias vivem nos últimos tempos, Papa Francisco nos oferece a Exortação pós-sinodal sobre as famílias e nos ajuda a nos posicionarmos com mais misericórdia diante dos desafios.

A preocupação da Igreja, segundo as palavras do Pontífice, é resgatar a beleza da família como ambiente para se compartilhar a oração diária, a leitura da Palavra de Deus e a comunhão eucarística, para fazer crescer o amor e tornar-se, cada vez mais, um templo onde habita o Espírito. Assim diz o documento: “A família é o lugar onde os pais se tornam os primeiros mestres da fé para seus filhos. É tarefa ‘artesanal’, pessoas a pessoas” (n. 18).

Falando do amor, o Papa nos convida a crescer na caridade conjugal, no amor apaixonado e que se torna fecundo. Desafia-nos, também, nas perspectivas pastorais, acompanhando os primeiros anos da vida conjugal, iluminando as crises, as angústias e as dificuldades, reforçando a educação dos filhos, a formação ética, a transmissão da fé, entre outros elementos e depois propõe uma reflexão sobre as situações assim chamadas “irregulares”, ocasiões para um atento discernimento pastoral, na lógica da misericórdia. O documento tem no seu último capítulo, a espiritualidade conjugal, um amor exclusivo e libertador, feito de solicitude, consolação e estímulo.

“Um olhar atento à vida cotidiana dos homens e das mulheres de hoje demonstra imediatamente a necessidade que há, em toda a parte, de uma vigorosa injeção de espírito familiar” (n. 182) e essa missão não pode ser realidade de qualquer jeito, mas sim, com imensa atenção, cuidado e sensibilidade por parte da Igreja e dos agentes de pastoral familiar.

Aproximemo-nos desse ensinamento do nosso Pontífice. Deixemos que suas palavras de encorajamento inflamem nossos corações, para que busquemos santificar mais nossas famílias, tenhamos palavras confortadoras nos momentos difíceis e atitudes de mais misericórdia para enfrentar os desafios.

Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do caráter sagrado e inviolável das famílias.