Nesse empolgante caminho da fé que trilhamos, deparamo-nos com grandes conquistas e algumas frustrações, quando nos interrogamos sobre Deus.
Muitas pessoas preferem manter um relacionamento de conveniência, mas um cristão não pode viver de conveniência. Outros, transformam Deus num "pronto socorro", correndo o sério risco de se decepcionar e abandonar o "barco da fé", quando esse Deus não atender suas necessidades.
A fé é um dom que Deus nos concede e cabe a cada um, cultivar esse dom. Crer é algo que passa pelo coração e não pela mente. Quando nossas crenças se situam num dogmatismo ou princípios morais, corremos o risco de materializar nossa experiência com Deus, deixando Cristo "preso" num livro, sem ser Aquele que pode transformar nossas vidas.
O amor que nasce da fé, num mundo tão irrelevante, é um amor que deve revolucionar os corações, pois não "vendemos" uma propaganda, mas testemunhamos um Alguém que, chegou de mansinho em nossas vidas e foi capaz de "roubar" nossos corações para uma experiência apaixonante e transformadora.
Na Cruz de Cristo, compreendemos esse escandaloso modo de amar de Deus. É na Cruz que Jesus assina o seu gesto de obediência ao Pai e o compromisso de nos fazer todos "um".
Que ao contemplar a Cruz de Cristo, sejamos transformados em nosso interior, tornando-nos criaturas mais ousadas na fé, homens e mulheres com capacidade de amar mais, respeitar a vida que está ao nosso redor, tornar leve o relacionamento humano nas adversidades, oferecer um odor de santidade para todas as pessoas.
É o próprio Senhor quem deseja fazer em nós as mudanças de que não somos mais capazes de fazer.