Recorda-nos o Catecismo da Igreja Católica no número 153: “Quando Pedro confessa que Jesus é o Cristo, Filho do Deus vivo, Jesus lhe declara que esta revelação não lhe veio “da carne e do sangue, mas de meu Pai que está nos céus” e com essa certeza, a Igreja afirma que a fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele. E o mesmo Catecismo no número seguinte afirma que não é menos verdade que crer é um ato autenticamente humano, também.
Sabedores de que somos, de que nossa identidade é o Céu, mas vivendo temporariamente neste mundo, nossa vida se torna essa surpreendente oportunidade de qualificarmos o que somos, buscando sempre atitudes do Céu em nós, seguindo os passos de Jesus, que vivendo em nosso meio, nos apresentou a proposta do Reino do Céu, “Bem-aventurados os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt 5, 3).
Por isso a Igreja, continuamente, auxilia-nos nesse caminho de perseverança, para que não desanimemos diante das dificuldades que muitas vezes insistem em nos derrubar. Seguir os passos de Jesus é aventurar-se num caminho não muito fácil de percorrer, mas cuja meta é a conquista do Céu, o nosso lugar.
Minha gente, todo nosso esforço, por mais excessivo que seja, traz essa marca: seremos vencedores em Cristo no caminho da perseverança! Abandonar nossa vida no projeto do Pai é o maior desafio que podemos nos propor. Por isso a fé exige inteligência e liberdade, para que em todo momento contemplemos as riquezas desse nosso abandono em Deus. É a nossa resposta livre à iniciativa de Deus que se revela a nós.
Como você alimenta hoje sua vida na fé? Você sente seu coração realmente arder ao encontrar-se com as palavras do Senhor? Deseje-O ardentemente! Sinta seu coração queimar ao se encontrar todos os dias com a Palavra de Deus. Deposite toda a sua confiança na bondade do Senhor!
Santo Tomás de Aquino nos diz que o ato de fé daquele que crê não pára no enunciado, mas chega até à realidade enunciada.