Acima de tudo o amor

Que o Amor, que é o próprio Deus, seja o hóspede por excelência em nossos corações


Escrevendo para a Comunidade de Corinto, o Apóstolo Paulo, falando do amor, recordou que esse amor, em Cristo, é um amor que é paciente, prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho, não procura o próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor (cf. 1 Cor 13, 4-5) e quando trazemos isso para o cotidiano de nossas vidas, percebemos o quanto estamos distantes dessa prática em muitos momentos da nossa vida.

               Como é triste ver tantos que se dizem cristãos, com atitudes tão contraditórias, agindo exatamente no oposto de tudo isso. Deixamos de viver a alegria do amor que vem de Deus, para viver, muitas vezes, o desastre de uma vida entristecida e amargurada.

               Nem sempre é fácil ter a coragem de dar o primeiro passo, de buscar ou oferecer o perdão, de reconhecer as próprias contradições, de recomeçar a vida, mas é preciso buscar, é preciso lançar-se nessa certeza que o Amor de Cristo inspira em nossos corações.

               Uma coisa é certa, mesmo que os outros não entendam, estaremos agindo como Cristo quer e como Ele nos ensinou pelas suas atitudes. O que é melhor? Continuar paralisados em posturas que nos segregam ou, livres em Cristo, sermos pessoas reconciliadoras e construtoras do bem?

               Que o Amor, que é o próprio Deus, seja o hóspede por excelência em nossos corações e que nossas palavras e atitudes expressem a riqueza dos frutos que esse Amor gera em nós.

               Preparemo-nos bem para a Semana Santa que se aproxima!