A vida em Cristo nos permite descobrir, por atitudes concretas, a opção incondicional pelo amor. Essa convicção nos prepara para enfrentar os desafios de uma sociedade egoísta e indiferente aos valores da vida.
É preciso acreditar nos ensinamentos deixados por Jesus, inaugurando o Reino de Deus entre nós. O problema é que seguir os passos de Jesus é comprometer-se com o amor e, amar segundo nos ensina Jesus, é amar incondicionalmente.
Quantos são os interesses presente nas intenções das pessoas! Quando menos esperamos, somos cobrados a devolver, de alguma forma, o bem recebido. E Jesus nos ensina a que uma mão não veja o bem que a outra realizou.
O Evangelho, antes de ser anunciado, precisa ser vivido de modo pessoal, assumido convictamente e, então sim, seremos capazes de testemunhá-lo aos outros - "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12).
O amor que brota de Cristo não é uma ideologia, mas é entrega e serviço, que se concretiza nos afazeres do cotidiano, na realidade familiar e profissional, onde Deus nos planta, para que possamos dar bons frutos.
Não podemos deixar morrer a esperança no coração das pessoas e do mundo. Temos ainda muito por fazer. É urgente semear a semente da esperança e da perseverança no coração de todas as pessoas.
Sejamos homens de reconciliação, que vivem o esforço da fraternidade e da compaixão, superando toda discriminação e nos construindo como irmãos na fé.