No centro da nossa fé está Jesus Cristo. Como cristãos, buscamos seguir os seus ensinamentos e viver como Ele viveu. É um desafio grande para todos nós, mas Ele mesmo nos dá seu Espírito Santo, para nos iluminar e nos fortalecer nesse caminho de fidelidade e entusiasmo.
Caminhando com Jesus, descobrimos a presença de Sua Mãe, Maria, aquela que viveu um caminho de fidelidade ao projeto do Pai, quando recebeu o convite para ser a Mãe do Salvador. Maria entendeu que, para ser a mãe de Cristo, era preciso aprender a ser discípula. No seu discipulado, Maria nos ensinou a viver a obediência, o silêncio e a escuta da Palavra pronunciada pelos lábios do Senhor e praticou tudo o que Ele ensinou.
Tornamo-nos discípulos também de Maria, tendo condições de compreender o lugar que Ela ocupava no coração de Jesus. Maria aponta-nos o Cristo: “...fazei o que Ele vos disser”, recorda-nos a sua presença em Caná, durante um casamento.
Vivemos este mês especial, com a celebração do terceiro centenário da aparição da Virgem Aparecida, uma vez mais, a presença atenciosa e cuidadosa da Mãe de Deus por todos os seus filhos e filhas que sofrem.
Dias em que nossos corações se alegram por Aquela que será proclamada bem-aventurada por todas as gerações.
Como é triste ainda perceber que Sua presença provoca tanto desconforto no coração de muitos. Como é triste ver o desrespeito de muitos ignorantes que ferem o coração de Deus, ferindo a lembrança de Sua Mãe. Como é possível amar o Senhor, não amando Maria, sua Mãe?
Como proferiu São João Paulo II na Exortação Apostólica Ecclesia in America: “Ensina-nos a amar vossa Mãe, Maria, como a amastes vós! ”. E que Ela, percebendo a secura de tantos “vinhos humanos”, pelo desrespeito e desamor à Sua pessoa, possa interceder por esses filhos e filhas que ainda estão cegos diante do reconhecimento do Seu testemunho de tamanha fidelidade ao projeto de Deus.
Rogai por nós, ó Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo!