Contemplando a Cruz de Cristo

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Em tempos desafiadores de "descristificação", para o verdadeiro discípulo de Jesus, a Cruz deve ser o padrão para toda a vida. Se nossa santidade não estiver ancorada na experiência da Cruz, nossas crenças dogmáticas e princípios morais permanecem apenas teorias e não se tornam um discipulado. A experiência com Cristo deve ser uma experiência transformadora, tornando-nos criaturas novas, homens e mulheres com sentimentos de esperança e de bondade, seres transfigurados pela misericórdia do Pai. Se nossa vida não for impactada pelo gesto da Cruz, correremos o risco de viver uma experiência romantizada com a Paixão de Cristo. Somente o amor pode nos transformar, o amor que afeta o coração e é capaz de dar a própria vida pelo outro. O mundo será abalado quando o nosso discipulado refletir o amor de Cristo como cristãos cheios de compaixão e alegria, buscando semear a vida na história da humanidade. O chamado que Jesus faz é um chamado revolucionário, por isso, muitos não querem escutar e muito menos assumir esse compromisso. E para aqueles que desejam segui-Lo, Deus fará as mudanças necessárias que a pessoa mesma não é capaz de fazer. O Homem da Cruz foi antes o homem que se sentou à mesa com pecadores, que esteve junto do poço com uma samaritana, que abraçou e acolheu as crianças e as viúvas, que transformou Zaqueu e que perdoou aquela adúltera. Somente um amor tão grande seria capaz de uma entrega tão radical. Que saibamos mergulhar nossas vidas nesse mistério tão grande de amor, buscando fazer não a nossa vontade, mas a vontade d'Aquele que nos chama para seguir os Seus passos.


Eis-nos aqui, Senhor!

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