Coração que ama

Deus é amor e como discípulos desse Amor Maior, tornamo-nos também nós, fonte de amor.


O coração de um cristão deveria ser um coração disponível para amar. Não se trata de uma provocação qualquer, mas uma identidade que nos faz ser reconhecidos como cristãos.

                Cristo nos chama para permanecermos n'Ele, pois essa permanência é o mesmo que adotar em nós, as mesmas atitudes do Mestre - humildade, serviço e compaixão.

                O coração de um seguidor de Cristo é um coração que vive no comprometimento dos valores e em contínua adoração e não um coração preso em reflexões e teorias. Precisamos atrair as pessoas com os gestos de amor e não com discursos, pois as pessoas andam cansadas das palavras descomprometidas com a vida.

                O Cristo que buscamos é o Cristo que viveu para os outros, Aquele que não economizou gestos de solidariedade e misericórdia, que esteve junto dos mais desamparados e sofridos, amarrando a toalha na cintura e realizando o surpreendente gesto de lavar os pés.

                Eis o "tesouro" que procuramos, um Cristo que olhando para nós, pergunta: "Tu me amas? " e espera a sincera resposta do nosso coração. Amando Cristo, amamos o que Ele nos ensina e percebemos nossa vida ser transformada por Suas palavras.

                Permanecer com Cristo é ter a vida transformada e se isso não acontece, é porque nossa busca não é sincera e nossa caminhada está fadada ao falimento.

                Um coração que ama é um coração orante, pois desejamos Cristo como "a terra seca, esperando pela água", experimentando uma oração que se faz na presença de Deus, oração que não se concentra na cabeça e nas palavras, mas que brota do coração. É preciso abandonar toda a conduta humana desprovida de amor.  A mais bonita oração é amar!

                Deus é amor e como discípulos desse Amor Maior, tornamo-nos também nós, fonte de amor para os nossos irmãos e irmãs e nisso o mundo reconhecerá que somos discípulos do Senhor.

                O que nos falta ainda para termos a coragem de amar concretamente com a vida?