No firme ensinamento de Jesus àqueles que negam a ressurreição, Ele diz que o nosso Deus "é Deus não de mortos, mas de vivos" (Mc 12,27) e Ele mesmo se apresenta: "Eu sou a ressurreição e a vida" (Jo 11,25).
"O cristão, que une sua própria morte à de Jesus, vê a morte como um caminhar ao seu encontro e uma entrada na Vida Eterna", ensina o Catecismo da Igreja Católica (n.1020). O Catecismo recorda que ser "testemunha de Cristo é ser testemunha da sua Ressurreição", citando o Livro dos Atos dos Apóstolos (1,22) e recorda, também, que a esperança cristã na ressurreição está marcada pelos encontros com Cristo ressuscitado (CaIC,995).
Diz o Catecismo: "Para ressuscitar com Cristo é preciso morrer com Cristo" (n. 1005). A nossa morte é transformada por Cristo, pois a Sua ressurreição nos garante uma vida nova. No fim da nossa peregrinação terrestre, consequência do pecado original, encontramos a graça e a misericórdia de Deus que nos oferece a Vida Eterna, abrindo para todos nós a possibilidade da salvação.
Que ao recordarmos a alma dos nossos irmãos defuntos, compreendamos que a nossa vida é uma passagem e viver segundo os ensinamentos de Deus é construir o nosso caminho para o céu. Que todo o nosso esforço e nossa vigilância nos ajudem a viver bem a santidade e aqueles que procuraram fazer a vontade de Deus, encontrem a graça da Vida Eterna!
"No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor" (São João da Cruz) o que deve manter sempre a vida de um cristão fundamentada nos ensinamentos de Jesus, no grande desafio de não se desgastar numa vida egoísta ou indiferente. Busquemos o céu, a nossa comunidade bem-aventurada, onde todos seremos incorporados a Ele, ensina o Catecismo (n. 1026).