Infelizmente, experimentamos tantos caminhos que comprometem essa pura realidade do amor, como dom recebido de Deus em nós. O egoísmo, a indiferença, a falta de perdão e tantos outros comportamentos passam a fazer parte da nossa essência e desaprendemos a amar ou, não chegamos a experimentar a beleza desse amor em nós.
Amar não é um simples impulso ou um mero sentimento. O amor é algo que vai se construindo em nós. É um amadurecimento que implica atenção e vigilância. Vamos aprendendo a olhar, respeitar, compreender, perdoar...
São atitudes que encontram estranheza no mundo ao nosso redor, pois não se configuram com a cartilha social, onde as pessoas têm pressa e agem por impulsos, quase sempre, e o resultado é sempre segregador.
Quando viveu entre nós, Jesus elevou o amor ao sacrifício, ensinando-nos uma forma radical de entrega incondicional ao Pai. O amor que tudo suporta, o amor que tudo crê. E assim, o Livro Sagrado nos ensina que Deus amou tanto o mundo, que nos deu o seu Filho único.
Compreender esse amor é arriscar dar passos contra toda uma corrente de ideologias que sufoca o ser humano e o ensina a viver o total descomprometimento com a vida. A vida é dom precioso e precisa ser cuidada por nós. Não somos os proprietários de nossas vidas.
Busquemos o que é essencial Busquemos, em primeiro lugar, o Reino de Deus e "tudo mais será dado por acréscimo" (Mt 6,33). Que o amor de Deus habite os nossos corações e reaprendamos a arte de viver mais os sinais desse amor em nossas vidas.