“Partindo dali, Jesus foi para as margens do lago da Galiléia, subiu a montanha e sentou-se. Grandes multidões iam até ele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes. Eles os trouxeram aos pés de Jesus e Ele os curou. A multidão ficou admirada, quando viu mudos falando, aleijados sendo curados, coxos andando e cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel” (Mt 15, 29-31).
Com esse trecho da Sagrada Escritura, percebemos o quanto Jesus era procurado pelas pessoas, no desespero de terem suas doenças curadas. E quem não faria o mesmo, sabendo que Cristo está em determinado lugar, podendo aproximar-se d’Ele?
O que nos falta, muitas vezes, é ter a certeza de que Cristo continua em nosso meio, em cada sacrário onde reside, realizando as mesmas curas e os mesmos milagres. Quem sabe ainda mais, acorrer a Cristo não apenas pela busca de uma cura das nossas doenças, mas porque sentimos o desejo de estar na presença d’Ele, saborear a suavidade do seu amor e a paz que Ele pode nos oferecer. E mesmo que o milagre ou a cura não cheguem, o amor por Ele seja maior que tudo.
Precisamos nos deixar provocar pela sua Palavra, pelos seus ensinamentos e pela sua presença real em cada Eucaristia celebrada. Precisamos despertar em nós um desejo mais profundo pela Eucaristia, um desejo de adorá-Lo.
Aproximando-nos de Cristo, aproximaremos nossas vidas da Sua vida, nossos desejos do Seu desejo, nossas esperanças da Sua esperança. Desejar Cristo é assumir em nós um pouco do que Ele foi e assim, tornar o mundo, que começa ao nosso redor, mais santificado!