Gentileza gera gentileza, você se lembra?


Ao contrário dessa delicadeza que era ainda muito comum no comportamento humano, hoje vivenciamos o oposto: grosserias que geram grosserias.
Percebemos, com muita tristeza, como conseguimos descontrolar tantos valores, permitindo um comportamento mais agressivo em nós, mais intolerante, desconfiado e sempre pronto para atacar.

Conquistamos muitas coisas, mas estamos abrindo mão da educação e isso, com clareza, tem permitido o esvaziamento de pequenos gestos de cordialidade, de delicadeza, que enobrecem o ser humano.

Perdemos a capacidade de entender o mundo das coisas simples, da natureza e do tempo. Hoje queremos velocidade e status, queremos conquistar lugares e títulos, não se importando muito ou quase nada com valores mais internos, que configuram a vida humana.

Já imaginou se os meios de comunicação, os jornais, as redes sociais começassem a espalhar apenas notícias de pessoas e grupos que fazem o bem, que constroem a dignidade, que cuidam e valorizam o patrimônio natural? O quanto isso despertaria em muitos outros seres humanos a vontade de também serem protagonistas do bem? Mas como só vemos miséria, violência, roubos, morte, com certeza vamos nos acostumando com essa podridão e passamos a relativizar tudo, deixando tudo muito comum. Acostumamo-nos com essa realidade decadente e contraditória.

Somos hoje aconselhados a deixar o mundo dos valores e partir para as coisas exatas, pré-estabelecidas, não se importando muito com a forma de conquista-las. É o mundo confuso que geramos, criando uma geração que não quer mais se comprometer com o esforço e o sacrifício.

E um dia ensinou Jesus: “Eu, porém, vos digo: se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra”...