Diz o Livro do Eclesiastes que tudo tem o seu tempo. Há um tempo para cada coisa debaixo do céu: tempo de nascer, de plantar, de matar, de destruir, de chorar e de rir, de abraçar e afastar os abraços, de rasgar e de costurar, de calar e de falar, de amar e de ter ódio... o tempo é essa sina doida que tem o poder de ir destruindo tudo, de ir tornando velho o que é novo. Como é bom recordar os tempos passados, falar do tempo que se foi. O tempo é companheiro da vida, nos sonhos e dos medos. Esperamos o tempo e perdemos tempo. Falando do tempo, aproximamos vidas, encurtamos distância, deixamos a imaginação fluir. A velocidade da era digital parece ter acelerado o tempo, e o que parecia tão genial, afastou no tempo a beleza da nossa convivência. Tempo de chegar e tempo de partir... chegadas alegram, partidas entristecem. E hoje podemos nos perguntar: em que tempo me encontro? Mais do que jogo de palavras, como é interessante pensar no tempo que vivemos e o que fazemos com o tempo que temos? Aproveite melhor o seu tempo! Faça de cada oportunidade uma possibilidade boa para se construir o bem. Não perca mais tempo com quinquilharias. Hoje é chegado um novo tempo. Um novo tempo sempre existirá para quem aposta na vida. Em cada pequena oportunidade, somos capazes de compreender a imensidão do amor de Deus presente na realidade humana. Deus é assim, Palavra que existiu desde todos os tempos. Ele é o ontem, o hoje e o sempre. Para Ele, mil anos são como gota de orvalho que passaram.