Independência ou ilusão?

Qual liberdade vivemos ou buscamos? Somos mesmo um povo independente?


Recordando a data histórica da chamada independência do Brasil de Portugal e podemos nos perguntar: que dependência hoje vivemos?

                Como é triste ver um País tão rico de oportunidades, apresentar-se tão precário em seus recursos e em suas possibilidades. A miséria e a dor humana crescem avassaladoramente. É vergonhosa a postura imoral daqueles que deveriam governar e conduzir o Brasil como um País onde a justiça e a solidariedade poderiam ser a nossa bandeira.

                Bem recordou Jesus, muitas vezes, sobre a ilusão da riqueza, sobre o que o "senhor" chamado dinheiro é capaz de fazer com o ser humano. A desigualdade social que vivemos é a marca do quanto a mentira e a ilusão são capazes de transformar as pessoas.

                  Nesses tempos difíceis, com tamanha banalidade presente na postura das pessoas, com a qualidade cultural apresentada em todos os setores, nesse mercado de ideologias vazias e enganadoras, o ser humano vai esculpindo o seu caráter. O estrago já é imenso!

                Qual liberdade vivemos ou buscamos? Somos mesmo um povo independente?

                O crescimento dos desastres humanitários, o crescimento da violência urbana e o esvaziamento do sentimento humano, geraram uma cultura social agressiva e isolada, onde cada um pensa em si e o comum perdeu o seu valor. É tempo de desconfiança e medo, tempo de não se expressar mais, pois tudo pode ser mal interpretado e gerar desconforto. É melhor que cada um viva no seu mundo virtual, isolando-se cada vez mais nas suas redes sociais. O melhor amigo se tornou o "outro" que nunca viu ou nunca se aproximou, mas com quem se dá bem nas conversas estabelecidas via on-line.

                Independência ou morte?