Livre para amar ou destruir


Vez outra me pego nos devaneios do comportamento humano, da velocidade e das surpresas que verificamos nos muitos estilos e nas diversas manias que esbarramos todos os dias na convivência com as pessoas.

Muitos seres humanos preferem esconder sentimentos especiais. Muitas são as ausências da compaixão pelas necessidades do próximo. Diversas são as ausências no esforço de dar o primeiro passo para a construção de uma atitude do bem.

Somos livres para amar ou destruir e, por nos deixar convencer por ideologias quaisquer, experimentamos os medos e as ausências e deixamos de participar do mais esplêndido espetáculo da vida, passando pela vida, sem vivê-la na sua profundidade.

Como deve ser triste arrastar a vida sem sonhos ou projetos, alimentando-se mais dos fracassos que das esperanças, partilhando mais o mau humor que o sorriso simples que pode tornar mais leve nossa vivência cotidiana.

É desafiador pra todos nós!
A arte de restaurar relacionamentos, restaurar um coração machucado por palavras ou experiências passadas, não é um ofício muito fácil. É como se dar a chance de amanhecer em cada relacionamento, apostando mais na compaixão que na competição. Analisamos demais, julgamos demais, opinamos demais e nos falta apostar mais nas emoções que desmontam corações armados.

Hoje pode ser tempo para nos solidarizarmos com aqueles que se alegram e não os invejarmos. Sejamos mais convidados para a festa que predadores. Tenhamos elementos para continuar a escrever as páginas da Bíblia, a partir da nossa história com o amor de Cristo.

O mais urgente no mundo é conquistarmos a solidariedade e o respeito humano, deixar o próprio coração ser amante do amor.