Misericórdia que renova e redime


Na conclusão do Jubileu da Misericórdia, Papa Francisco escreve uma carta apostólica, onde destaca a grandeza da misericórdia de Deus na realidade crua das nossas vidas.

Assim ele expressa: “A misericórdia renova e redime, porque é o encontro de dois corações: o de Deus que vem ao encontro do coração do homem.

Este inflama-se e o primeiro cura-o: o coração de pedra é transformado em coração de carne (Ez 36,26), capaz de amar, não obstante o seu pecado” (n. 16).


É sempre bom recordar que o Sacramento da Reconciliação nos perdoa, purifica-nos dos nossos pecados, mas que deixamos o confessionário, como pecadores. Por isso, precisamos o tempo todo dessa graça, somos “dependentes” de Deus, necessitamos da sua misericórdia o tempo todo!


Como é triste ainda sentir no coração humano tanta arrogância, prepotência, autossuficiência... pecados tão graves que impossibilitam todo processo de conversão. Essa cultura do individualismo exacerbado, recorda o Papa Francisco, leva a perder o sentido de solidariedade e responsabilidade para com os outros.


Tornamo-nos um mundo de pessoas tão egoístas, solitárias, frias e indiferentes. “O mundo continuar a gerar novas formas de pobreza espiritual e material que comprometem a dignidade das pessoas”, dia o Papa Francisco.


Onde nos encontramos? Somos ainda um povo de cabeça dura? Somos ainda indiferentes diante da miséria humana? Ou deixamos nos fecundar pela misericórdia que transforma nossas vidas transformando nossos corações?


Não podemos permanecer inertes, somos chamados a fazer crescer uma cultura de misericórdia, redescobrindo a beleza da vida humana.