É sempre muito comum em nossas atitudes a arte de julgar. Tão naturalmente não percebemos nossos erros que até os absolvemos rapidamente, porém, enxergar os erros dos outros e aponta-los, julgando-os, faz de nós “pequenos deuses”.
Como é triste perceber esse comportamento em nós e o raríssimo esforço de tentar superá-lo. Julgamos intenções, julgamos posturas, julgamos até o que nem sabemos.
Em alguns momentos da sua vida, Jesus apontou essa postura nos doutores da lei e nos fariseus, com suas hipocrisias, diante das pessoas. É tão fácil depositarmos um peso sobre os outros e não nos comprometermos com nossa própria forma de mudar de vida. Por isso a Palavra de Deus sempre nos recorda e nos provoca. Não seremos construtores do Reino enquanto nos enganarmos a nós mesmos. Deus sabe tudo de nós!
Para vencermos esse mal que se faz presente em nós, é preciso aprender o caminho da humildade. Fortes são os que se reconhecem humildes e buscam viver uma vida simples, de santidade, ajudando os outros a serem melhores.
Toda essa ganância, toda essa prepotência tão presente no comportamento humano, fazem de nós pessoas intolerantes, pessoas desequilibradas, destruindo tudo o que está a nossa frente.
Cada ser humano é um mistério. Muitas vezes, de forma pequena ou grande, haverá sempre uma surpresa à nossa espera, na verdade interior do outro. Ler pensamentos ou julgar os outros, rompe a possibilidade de unidade entre as pessoas e provoca cada vez mais a separação. Cabe a Deus, não a você nem a mim, julgar a responsabilidade humana.
Ajudar mais, julgar menos, pode ser a meta do nosso coração!