A Quaresma nos permite refletir sobre essas três práticas cristãs: a oração, o jejum e a caridade, atitudes que nunca podem estar ausentes de um discípulo de Cristo, pois nos configura ao Mestre e nos faz anunciadores do Reino de Deus.
Que nossa justiça não seja praticada na frente dos homens, apenas para que sejamos reconhecidos pelo bem que fazemos, recorda-nos as palavras de Jesus e assim, tudo o que praticarmos de bom.
O discípulo de Cristo vive uma vida de intimidade com o Senhor, mergulhado na oração, meio pelo qual nos abastecemos sempre dessa presença restauradora e, por ela, nos dispomos a praticar o bem, que é a caridade para com os mais necessitados e abandonados.
O valor do jejum é a mudança de vida que buscamos, um contínuo exercício de conversão e arrependimento dos pecados. Assim ensinou Gandhi: "O jejum é a oração mais dolorosa e também a mais sincera".
Quando praticamos a oração, o jejum e a caridade, configuramos a nossa vida em Cristo e assumimos, mais convictamente, o testemunho do Reino de Deus, pois praticamos o que ensinamos e, com certeza, outras tantas vidas serão encontradas nesse caminho de conversão.
Não é fácil viver constantemente a prática da caridade, mas não podemos deixar de abrir os nossos corações para a dor e o sofrimento de milhares de pessoas que estão ao nosso redor.
Que esse tempo quaresmal seja oportuno para uma sincera conversão e um comprometimento maior com a justiça e a solidariedade.