Semeando reconciliação e amor

PAZ!


Podemos compreender a vocação humana como a bondade. A cada dia, temos a oportunidade de construir ou destruir relacionamentos, construir ou destruir o ambiente de harmonia que temos direito a habitar.

Essas escolhas fazem parte das nossas inclinações pessoais, mesmo quando atingidas por contrariedades alheias. É muito comum, em nossa sociedade, o comportamento do "olho por olho" e "dente por dente", do "aqui se faz, aqui se paga" e, dessa forma, ninguém suporta levar "os desaforos para casa".

O diferencial de quem já atingiu certa maturidade cristã é não pagar com a mesma moeda o que se recebeu. Não é fácil agir assim, pois iremos contra uma forte correnteza, mas é algo que destaca a "luz" que trazemos em nós, quando nos apresentamos como cristãos.

É triste perder em nós as atitudes que geram fraternidade, pelos desgastes que a vida vai nos propondo. Vamos nos cansando de carregar essa identidade, num mundo sufocado pela indiferença e tamanho egoísmo.

Quantos perdões precisam ser dados, quantos distanciamentos precisam ser diminuídos, quantos ressentimentos precisam ser curados. Mas só conseguiremos dar passos concretos, quando a coragem de quebrar paradigmas acontecerem em nós. É como bem interpreta Maria Bethânia: "E o mundo vai ver uma flor brotar do impossível chão".

Deixemos que a bondade seja restaurada em nós, mesmo que nos considerem loucos. Como é bom comprometer-se com o bem! Nas carências afetivas que insistem no comportamento humano, podemos semear novas sementes de reconciliação e de amor e que os frutos sejam colhidos com alegria e esperança.