Os trabalhadores da messe de Deus não podem simplesmente ser procurados como faz um empreiteiro que procura o seu pessoal: eles devem ser de Deus implorados e por Ele mesmo escolhidos para este serviço. O ser discípulo é uma decisão da vontade do Senhor, escreve Bento XVI no seu livro intitulado Jesus de Nazaré.
Não podemos perder essa consciência, de que somos servos inúteis e trabalhamos para a vinha do Senhor. E essa certeza é o que deixa nosso trabalho transparente e, plenamente, um trabalho realizado com alegria, buscando congregar cada vez mais, outras tantas pessoas.
Muitos ainda se comportam com extremo egoísmo, com medo de “perder” seus postos dentro de uma missão ou pastoral. A Igreja é a única pastoral, somos chamados todos a nos identificarmos como uma só família, a família de Deus. Ninguém pode se considerar insubstituível e melhor que ninguém.
Ao chamado de Jesus, é preciso antes de tudo, estar com Ele, para O conhecer mais profundamente e, quanto mais envolvidos pelos ensinamentos do Mestre, mas saberemos nos comportar como trabalhadores do Senhor.
É preciso chegar da mais exterior até a íntima comunhão com Jesus, para pregar o Reino de Deus, pois essa pregação não pode ser somente em palavra e sim, no testemunho da vida.
Como nos recorda a Palavra, revistamo-nos das armadilhas da luz, pois nossa missão é desgastante, exige muito de cada um e não podemos nos enfraquecer ou nos amedrontar por qualquer perseguição ou ventania. O Senhor está conosco e não nos desamparará.
Que cada um, no íntimo do coração, perceba-se na grande família de Deus. Como vivo o meu compromisso de seguir o Senhor? E seguindo o Senhor, como testemunho esse seguimento? Sou livre e disponível? Entendo qual é o meu papel? Ou ainda sou um cristão imaturo, vaidoso, indiferente e ciumento?