Nos encontros e desencontros do dia-a-dia, vemos pessoas que caminham apressadas de um lado para o outro, cumprindo a sina de suas vidas, sem a capacidade de deslumbrar a beleza que a vida nos oferece todos os momentos.
Na velocidade dos tempos, falar em contemplação, espera e silêncio, olhares demorados, é o mesmo que perder o ritmo que nos impulsiona a ter pressa. E ter pressa para quê?
Por termos perdido nossa capacidade de contemplação, esvaziou-se também de nossos corações, gestos de mais atenção para com a vida em todos os sentidos. Descuidamos do meio ambiente, destruímos a natureza ao nosso redor, tornamo-nos intolerantes para com a raça humana e nos fechamos no mundo virtual de nossas relações. Qualquer manifestação de pensamento, pode ser mal interpretada e tão logo julgada e atacada por muitos. Viver tem se tornado um pesadelo.
Existem tantos lugares que carregam em si uma paz tão peculiar, capaz de resgatar em nosso íntimo, um pouco de tranquilidade, de esperança, de felicidade. Como é válido, na correria do nosso cotidiano, ousarmos nos retirar para o santuário da natureza, escutar os pássaros ou o vento que bate nas folhas, deixar os olhos reencontrarem o equilíbrio ao contemplar os lagos, respirar o ar puro de uma mata. Com tantas desculpas, deixamos que as horas de preocupação e dos contrastes das relações humanas preencham o nosso tempo e nos faça cansados e intolerantes.
Dê um toque de esperança em sua vida! Está em suas mãos arvorecer! Podemos respirar sempre a primavera em nosso cotidiano, deixar brotar o perfume das flores, mesmo quando o mundo ao nosso redor perece invernal.
Se o seu coração está em paz e sereno, tudo pode se tornar mais leve e possível e, pouco a pouco, vamos também, contagiando os que se aproximam de nós.