Vestígios de Deus

Quando viveu entre nós, Cristo mostrou o verdadeiro rosto do Pai, um rosto de compaixão e de misericórdia


Dentro do imaginário da nossa , diante de muitos questionamentos ou angústias existenciais, muitos de nós, em algum momento da vida, deparamo-nos com perguntas que nos deixam perdidos diante de nossas certezas.

O horizonte religioso, sempre presente no coração humano, faz parte da busca de muitos homens, originando muitos modos de aproximação do Sagrado. Pensar numa força do alto que ultrapassa a nossa capacidade de ordenar todas as coisas é reverenciar a presença de um Transcendente, que para nós, é Deus.

No mundo que vivemos, sentimos que os vestígios de Deus vão desaparecendo a passos largos, diante de uma sociedade tão plural e complexa como a nossa.

É preciso ousadia e criatividade para vencer a mediocridade que está ao nosso redor, minando nossas forças e nos confundindo em muitos momentos. Muitas vezes, agimos como traidores no comportamento de seguidores de Jesus e isso afasta, cada vez mais, a possibilidade de testemunharmos a beleza do Reino de Deus.

Quando viveu entre nós, Cristo mostrou o verdadeiro rosto do Pai, um rosto de compaixão e de misericórdia, capaz de enxergar o sofrimento humano e se fazer próximo, oferecendo uma palavra ou um olhar ou uma mão estendida. Vidas que foram tocadas e transformadas.

O legado que temos, como seguidores dessa Boa Nova, é sermos no mundo, sinais críveis desse amor, que é doação sem nada esperar em troca.

Estamos dispostos a remar contra a maré? Num mundo tão egoísta e indiferente, é hora de abrirmos os corações na prática concreta do amor e do bem.