É muito comum esbarrarmos em relacionamentos interesseiros na vida, pessoas que nos rodeiam por necessidades momentâneas ou satisfações temporárias. Como é triste ter uma "amizade" de utilidade, traindo o verdadeiro sentido de se ter um amigo.
Relacionar-se com alguém até o momento que nos for útil e depois dispensar essa "amizade" é o mesmo que não ter entendido nada de um autêntico vínculo humano. Talvez, seja o resultado de uma vida vivida sem cuidado, vida vivida por acaso. Como é triste encontrar pessoas assim!
A vida, o tempo todo, tem muito a nos ensinar e ainda assim, ela não poderá nunca ser encarada como uma teoria, pois só vivemos é na prática dos acontecimentos. Dessa forma, sempre teremos surpresas no exercício de viver. É preciso não depositar perfeição nas pessoas e nos relacionamentos, mas aprender a conviver com as decepções, os contrários e, assim, não corrermos o risco das surpresas desagradáveis. Isso pode acontecer até mesmo conosco, pois quase nunca nos recordamos de verificar se, com nossas atitudes ou manias, deixamos o outro feliz ou decepcionado com nosso modo de ser.
O bonito dessa dança do tempo é que nem tudo permanece e o que éramos ontem, de repente, não somos mais hoje. O processo do amadurecimento e da evolução é uma possibilidade que está diante de nós o tempo todo. Aventure-se!
Muitos vivem nas projeções e jamais chegam na execução. Deixam para depois o que se pode fazer agora, deixam para certas ocasiões um ato tão importante, que pode ser tarde demais para realiza-lo. E assim vamos vivendo de ensaios.
Não percamos mais tempo com as estranhezas e aprendamos a construir vínculos humanos sinceros e valorizemos mais nossos relacionamentos. Como é bom caminhar na travessia da vida, trazendo conosco tantas vidas encontradas.