Vocacionados para amar


   Agosto é o mês das vocações na caminhada da Igreja e hoje somos desafiados a testemunhar, em primeiro lugar, a vocação para a vida e a vocação para a vida cristã.  

A passos largos, a sociedade vai propondo a cultura do descartável, de tudo o que não exige compromisso, a cultura da morte. E como é sedutora a forma como a sociedade vai mudando o pensamento humano. 

Somos hoje, mais que nunca, desafiados a reencontrar o valor da vida, os valores cristãos, que podem iluminar as pessoas em suas escolhas e indicar sempre o caminho do bem. Temos essa necessidade de uma conversão, de um renovado amor que pode mudar o modo de pensar e agir e, dessa forma, resgatarmos a dimensão da justiça e da vida no comportamento humano. 

Como falou o Papa Francisco no jogo das palavras, é preciso “misericordiar”, usar de misericórdia, que toca a miséria humana com o coração de Deus e desencadeia atitudes concretas para as coisas boas. 

O amor que vem de Deus sempre incomodou e não será diferente, mas precisamos ter a coragem de aprendermos esse amor, pois vocacionados para amar, seremos semeadores dessa boa nova numa sociedade tão egoísta e individualista, gerando um sentido novo de sociedade, de pessoas que se respeitam e se valorizam, criando mais laços de cordialidade. E esse desafio está bem perto de mim e de você, ele começa bem dentro de nossas casas, de nossas famílias.  

Peçamos essa graça a Deus! Que sejamos vocacionados para o amor, vocacionados para amar. Que a misericórdia de Deus nos inflame!