Alimentação do brasileiro se adpta durante a pandemia

Aumento do delivery marca o isolamento

Dias depois da chegada de casos de COVID-19 ao Brasil, os comércios de diversas cidades do país seguem fechados, assim como instituições de ensino e escritórios de várias segmentos do mercado. Essas alterações na rotina estão fazendo o brasileiro desenvolver novos hábitos, entre eles, a procura pela entrega de alimentos. 

À primeira vista, estar em casa pode parecer sinônimo de maior tempo para o preparo das refeições e, assim, melhor saúde alimentícia. Porém a situação que vivemos atualmente é completamente diferente da época de férias, por exemplo, na qual as famílias estão inteiras em casa.

Durante a quarentena, apesar de uma boa parcela dos trabalhadores estarem em home office, a quantidade de demanda de trabalho segue grande e a ansiedade da mudança na rotina faz com que os alimentos saudáveis e caseiros não sejam tão atrativos, sendo substituídos por lanches e doces.

divulgação (Foto : divulgação)

Aumento do delivery

O e-commerce se tornou a principal e mais segura opção para quem precisa fazer compras de todos os tipos, já que é a forma que mais evita o contato físico e a saída de casa, além de ser a única opção para a aquisição de diversos itens, já que lojas de diferentes setores foram fechadas para evitar contaminações.

E entre todos os tipos de venda online, a do delivery alimentício se destacou. O aplicativo de entregas Rappi divulgou dados que mostram um aumento de 30% nos pedidos, sendo as maiores demandas direcionadas a restaurantes, supermercados e farmácias, respectivamente.

Além de ser um facilitador para os que estão em casa, porém trabalhando e ainda sem tempo ou hábito de preparar comida caseira, os aplicativos de entregas se tornaram uma oportunidade de trabalho simples e rápida para aqueles que foram dispensados de seus cargos devido a pandemia.

Aos que desejam ingressar nessas atividade remuneradas para complementar a renda nesse momento de crise, os requisitos na maioria das plataformas são bem simples. Há opções para que os pedidos sejam  entregues de bicicleta, carro ou moto. Para ser um colaborador da Uber Eats, por exemplo, é necessário apenas, em caso do uso de veículo automotivo, apresentar Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com a observação "Exerce atividade remunerada" e estar com o licenciamento do veículo em dia. Para quem optar por utilizar a bicicleta, é exigido CNH e RG válidos, além de ter mais de 18 anos de idade