O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou nesta segunda-feira (3) que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,145 bilhões em março. Esse é o melhor resultado para o mês desde 1989, quando teve início a série histórica do governo. O saldo positivo supera o recorde de março do ano passado, quando a balança ficou positiva em US$ 4,431 bilhões.
A balança acumula superávit de US$ 14,424 bilhões no primeiro trimestre deste ano. A balança comercial tem superávit quando as exportações - que são vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior - superam as importações – que são as compras do país também no exterior.
Em março, as exportações brasileiras ficaram em US$ 20, 085 bilhões, superando os US$ 12,940 bilhões em importações. No comparativo a março do ano passado, o volume de exportações cresceu 20,1% em relação a março do ano passado, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante fevereiro deste ano, a alta foi de 1,6%.
As importações, por sua vez, cresceram 7,1% na comparação com março do ano passado e recuaram 7,2% em relação a fevereiro deste ano, também segundo o critério da média diária.
Em março, o Brasil se destacou na venda de minério de ferro (alta de 186,7% na comparação com março de 2016), hidrocarbonetos (170,9%), óleos combustíveis (161,7%), petróleo bruto (145,9%), borracha sintética (111,9%), semimanufaturados de ferro e aço (109,3%), tubos flexíveis de ferro e aço (94,6%), veículos de carga (67,1%), açúcar refinado (51,5%), automóveis de passageiros (47%), carne suína (33,4%) e soja em grão (15,6%).
Em sentido inverso, o país comprou mais combustíveis e lubrificantes, um aumento de 14,4%, além de bens intermediários (10,6%) e bens de consumo (1%). Por outro lado, houve queda na aquisição de bens de capital (10,5%).