Embraer e Aernnova anunciaram hoje (12) uma parceria estratégica para as unidades industriais Embraer Metálicas e Embraer Compósitos, localizadas no Parque Industrial Aeronáutico de Évora, em Portugal. O acordo contempla a venda de todas as ações das referidas subsidiárias da Embraer à Aernnova, pelo valor de US$ 172 milhões, sujeito a ajustes até a data de seu fechamento. O acordo tem como objetivo aumentar a capacidade de produção dos centros de excelência, cuja operação tem uma importância estratégica para os produtos atuais e futuros da Embraer.
Com 37.100 e 31.800 metros quadrados, respetivamente, e empregando cerca de 500 pessoas, as instalações combinam as tecnologias mais avançadas na fabricação de aeroestruturas metálicas e de compósitos com um elevado nível de digitalização e automação dos processos produtivos. Nas duas fábricas são produzidos, entre outros, componentes para asas e estabilizadores verticais e horizontais para programas aeronáuticos da Embraer como os jatos executivos Praetor 500 e Praetor 600, as duas gerações da família de E-Jets de jatos comerciais e o jato multimissão KC-390 Millennium. As unidades industriais de Évora serão os maiores centros produtivos da Aernnova no mundo.
Com os novos termos da parceira, a Aernnova assume a operação das fábricas industriais em Évora e ao mesmo tempo, assegura o fornecimento para produção atual de aeronaves Embraer, aumentando a previsão de receitas de longo prazo da Aernnova.
O acordo reforça a posição da Aernnova como fornecedora de primeira linha para aeronaves de corredor único, avançando a posição da companhia nos mercados de aeronaves executivas e de defesa. As atividades nas instalações industriais de Évora adicionarão cerca de US$ 170 milhões em receitas para a Aernnova. A capacidade das unidades industriais em Évora também permitirá a assinatura de novos contratos, seja com a Embraer ou com outros fabricantes.
Com esse movimento estratégico, a Embraer reforça e consolida o seu compromisso com Portugal, país onde a empresa mais investe na capacidade industrial, fora do Brasil, e que possui uma localização estratégica para a sua presença na Europa. A conclusão da transação está sujeita a um conjunto de condições que as partes envolvidas esperam cumprir no primeiro trimestre de 2022.