O varejo deve contratar até 1600 pessoas para vagas temporárias de fim de ano em 2017, segundo um estudo do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região). As contratações devem acontecer no fim do mês de outubro e novembro, período em que se registra a maior geração de vagas formais (admissões menos desligamentos) no comércio.
Segundo o Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), o setor de vestuário, tecidos e calçados deve concentrar cerca de 50% dos temporários, e os supermercados, aproximadamente 25%. As demais vagas deverão ser abertas pelas atividades de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; e farmácias e perfumarias.
Entre as principais razões para o aumento na geração dos empregos temporários está a sólida recuperação das vendas do comércio varejista que cresceram 4,2% no acumulado do primeiro semestre.
Para o presidente do Sincovat, Dan Guisnburg, as condições presentes hoje são menos adversas, em termos de confiança e mesmo de resultados econômicos, do que aquelas vigentes há um ano. "Percebemos que os consumidores estão mais confiantes, o medo do desemprego está menor e a expectativa dos empresários está melhor, uma vez que as vendas melhoraram um pouco. Esse ambiente deve favorecer para uma maior geração de vagas temporárias nesse final de ano", completa Dan.
Tradicionalmente, de 10 a 15% dos funcionários temporários acabam efetivados após o período do Natal.
Primeiro emprego - As vagas temporárias de Natal podem ser uma ótima oportunidade para os jovens que estão procurando ingressar no mercado de trabalho, já que o comércio é um dos principais setores quando o assunto é o primeiro emprego. O varejo de Taubaté, por exemplo, foi responsável por quase um terço das vagas abertas de primeiro emprego nos últimos cinco anos, segundo estudo inédito realizado pelo Sincovat e pela da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De janeiro de 2013 a julho de 2017, período marcado pela crise econômica, dos 18,2 mil admitidos que estavam em busca da primeira contratação formal na cidade, 27,8% foram empregados pelo varejo.