Desde fevereiro deste ano, as encostas do trecho de Planalto da Rodovia dos Tamoios estão passando por significativas melhorias, visando proporcionar ainda mais segurança e conforto aos usuários.
A responsabilidade pelas obras recai sobre a construtora EGTC Infra, pertencente ao Grupo Queiroz Galvão, contratada pela Concessionária Tamoios para a realização não apenas das intervenções no Planalto, mas também para os trabalhos nos Contornos de Caraguatatuba e São Sebastião.
A região apresenta características de instabilidade geológica, demandando estudos aprofundados para identificar soluções modernas e personalizadas para cada desafio específico. Adicionalmente, o desafio de conduzir as obras enquanto a rodovia permanece em pleno funcionamento requer um planejamento cuidadoso, sinalização eficaz e um comprometimento extremo com a segurança tanto dos usuários quanto dos colaboradores da obra.
O texto e as imagens a seguir oferecem ao leitor uma visão mais aprofundada sobre as soluções adotadas e os resultados em andamento. A conclusão das obras está programada contratualmente para julho de 2024.
Obras no km 48
A técnica empregada para a correção das encostas diante do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) foi o grampeamento, envolvendo a injeção sistemática do maciço com aplicação de paramento em concreto projetado e utilização de tela eletrossoldada. Dada a considerável altura exigida para o tratamento, que atingiu 50 metros, os equipamentos de perfuração foram posicionados sobre estruturas de andaimes, garantindo o cumprimento rigoroso dos elevados padrões de segurança necessários.
Outro trecho
A estratégia implementada consistiu no grampeamento sistemático do maciço, incorporando paramento em concreto projetado e tela eletrossoldada. Em conformidade com as análises do modelo de estabilidade, foi imprescindível a implementação de ancoragens mais profundas para assegurar a estabilização do talude.
Obra no Km 52
Quem está familiarizado com a localidade e frequentemente trafega pela Rodovia dos Tamoios recorda-se do deslizamento significativo de solo e rochas, o qual demandou o fechamento da pista em direção ao Litoral. Para garantir a continuidade do fluxo de veículos, uma alternativa foi adotada: parte da pista contrária foi temporariamente utilizada.
A estratégia elaborada delineou o tratamento do talude por meio da combinação de diversos métodos, incluindo a remodelação peculiar da geometria do talude, a aplicação de concreto projetado com dupla tela e grampeamento, além da utilização de biomanta e hidrossemeadura. Esta última solução baseia-se na própria natureza, incorporando plantas cujas raízes desempenham um papel fundamental na estabilização do solo.