Ecofuturo integra oficialmente a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas

Instituto mantido pela Suzano foi aprovado em iniciativa da ONU pelas iniciativas de restauração desenvolvidas no Parque das Neblinas


O Instituto Ecofuturo, organização sem fins lucrativos mantida pela Suzano, é oficialmente um actor da Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas, da ONU (Organização das Nações Unidas). A integração à campanha é fruto das iniciativas de restauração e conservação desenvolvidas no Parque das Neblinas, reserva ambiental da Suzano - referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, e gerido pelo Ecofuturo.

Liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a campanha busca acelerar a restauração e a conservação de áreas naturais em 10 anos - de 2021 a 2030 -, para deter a degradação dos ecossistemas e evitar que as mudanças climáticas cheguem a um ponto irreversível.

O Instituto foi oficializado como um "actor" da iniciativa, ou seja, uma entidade que desenvolve programas de conservação e restauração, além de aconselhar, apoiar ou facilitar atividades relacionadas ao tema. Esta é uma oportunidade para ampliar a visibilidade do trabalho desenvolvido, colaborar com a implementação das iniciativas e alinhar a atuação com políticas internacionais de sustentabilidade.

Para a aprovação, foi considerado o trabalho realizado há mais de duas décadas na área do Parque das Neblinas, que possui 7 mil hectares de Mata Atlântica em diferentes estágios de regeneração, protege 1.330 espécies de fauna e flora já registradas no local e abriga 530 nascentes formadoras de rios da região. A gestão da reserva opera atividades de ecoturismo, pesquisa científica, educação ambiental, manejo e restauração florestal e participação comunitária.

"Estamos em uma fase decisiva para o nosso planeta, precisamos agir agora para restaurar e conservar nossos ecossistemas e contribuir para retardar os efeitos das mudanças climáticas e a perda da biodiversidade. Este deve ser um compromisso adotado por todos e todas, pois, agindo em conjunto, é possível construir um hoje e amanhã mais sustentáveis. Integrar esta campanha é um reforço de que estamos no caminho certo por meio do trabalho que desenvolvemos", afirma Paulo Groke, Diretor Superintendente do Instituto Ecofuturo.

Segundo dados da ONU, até 2030 será necessário restaurar mais de 350 milhões de hectares de ecossistemas terrestres e aquáticos degradados, ação que pode possibilitar a remoção de 13 a 26 giga toneladas de gases de efeito estufa da atmosfera. O Ecofuturo e a Suzano buscam aprimorar as ações de sustentabilidade para contribuir para um futuro melhor para as próximas gerações e, para isso, atuam como protagonistas na conservação da natureza, desenvolvendo ações em suas áreas.