A Fundação CASA entra em nova etapa de modernização do atendimento socioeducativo. A partir desta semana, por meio do Programa SP Sem Papel, do Governo do Estado de São Paulo, a Instituição passa a eliminar paulatinamente o uso de papel em todos os seus atos administrativos - desde relatórios de atendimento dos adolescentes a certames de licitação.
A produção de documentos se torna totalmente digital. Os atos administrativos, de todas as naturezas, ainda existentes em papel serão gradativamente substituídos.
A data de 13 de outubro de 2020 fica marcada na história da Fundação CASA como o dia em que a Instituição entrou na era digital de produção de documentos por meio do Programa SP Sem Papel, do Governo do Estado de São Paulo. Os trabalhos realizados cotidianamente serão facilitados com o processo digital.
"O uso do processo totalmente digital ajudará a desburocratizar o serviço que prestamos de execução de medida socioeducativa, trazendo economia de tempo e de recursos", afirma o secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA, Fernando José da Costa.
O SP Sem Papel é um programa do Governo da Secretaria de Governo, da Companhia de Processamento de Dados de São Paulo (Prodesp) e o Arquivo Público do Estado de São Paulo. Na Fundação CASA, a organização está a cargo da Assessoria de Inteligência Organizacional (AIO), a Universidade Corporativa da Fundação CASA (UNICASA) e a Prodesp.
O foco é reduzir/eliminar gradualmente o trâmite de papel no âmbito da Administração Estadual e no seu relacionamento com outras esferas de governo. Entre os benefícios estão a eficiência e a sustentabilidade; a produção padronizada e racional de documentos; a redução de gastos; a produtividade e a agilidade; a transparência; o trabalho facilitado; a confiabilidade; e a navegação intuitiva.
Cerca de 2.300 servidores da Fundação CASA constaram no rol de capacitação on-line dos primeiros usuários. Márcio José Carretero, encarregado de Área Administrativa do Expediente do Gabinete da Presidência, é um deles, que realizou a formação até o último domingo (11).
O encarregado de Área Administrativa, que trabalha há 36 anos na Instituição e sempre lidou com os atos administrativos em papel, foi um dos primeiros servidores a realizar um procedimento pelo SP Sem Papel. Carretero recebeu e continuou o fluxo administrativo de um documento, em papel, entregue no Protocolo da Sede na última terça-feira (13).
"O começo é diferente, porque precisamos nos adaptar à nova tecnologia, com ferramentas e aplicações, mas é questão de, com o tempo, nos acostumarmos com uma rotina diferente daquela que sempre foi lidar com papel", avalia o encarregado de Área Administrativa.
O Programa
O SP Sem Papel é o programa do Governo do Estado de São Paulo para reduzir / eliminar gradualmente o trâmite de papel no âmbito da Administração Estadual e no seu relacionamento com outras esferas de governo, mediante, entre outras iniciativas, ações de desburocratização e a adoção do processo digital.
O portal SP Sem Papel é uma plataforma corporativa para a produção, tramitação, gestão e controle de processos/documentos digitais, que garante a classificação dos documentos no ato de sua produção de acordo com a Política Estadual de Arquivos.
Também assegura a preservação e a transparência dos documentos produzidos pela Administração Paulista, com controle de documentos sigilosos, e a confiabilidade por meio de assinatura por autenticação ou certificação digital.
A plataforma permite, ainda, a recepção de demandas, facilitando o relacionamento entre Prefeituras, Assembleia Legislativa e o Governo do Estado de São Paulo com o objetivo de se proporcionar um melhor atendimento à população paulista.
O portal é de uso exclusivo dos servidores públicos da administração estadual, prefeitos e entidades sociais autorizados a produzir documentos digitais e/ou formalizar relação bilateral com o Governo do Estado de São Paulo.