Desde o início da humanidade, as joias são vistas como objetos de prestígio e trazem grande importância para quem as utiliza. E, ao longo da história, colares, brincos e anéis luxuosos se tornaram objetos de desejo que, além de contribuir para compor produções deslumbrantes e trazer mais reputação e poder, auxiliam de maneira segura a comprovação de patrimônios, além de facilitar processos de troca, realização de contratos mútuos e até mesmo obtenção de crédito para inadimplentes.
Portanto, no mercado de investimentos, as joias podem ser uma forma de aplicação segura. Mas muitas pessoas ainda têm se questionado se investir em joias vale mesmo a pena. Isso porque, por muito tempo, essas peças foram reconhecidas apenas como objetos de tradição familiar, por exemplo os anéis de noivado, que passavam de geração em geração.
Muitas pessoas consideram as joias como um investimento pessoal, ou seja, a compra de itens que agregam valor ao patrimônio, mas que não necessariamente são adquiridos com a intenção de venda ? resultando em uma forma de aplicação segura que vem crescendo constantemente. Isso porque os materiais ? em especial os metais ? de que essas peças são feitas são vistos como investimentos seguros e estáveis, visto que seu valor não fica sujeito às oscilações do mercado.
De acordo com o IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), em 2018 existiam cerca de três mil empresas de semijoias em atividade, que juntas faturam aproximadamente R$ 600 milhões. Além disso, o Brasil se consolida como um dos maiores produtores de pedras preciosas do mundo, com um volume que representa 1/3 de toda a produção mundial. Sendo assim, é notório o poder de investimento neste segmento.
Por que investir em joias? Além dos fatores citados acima, existem outras vantagens de se investir em joias, como a segurança, a facilidade de transporte, a flexibilidade de uso e a diversidade de possíveis compradores. Ademais, a baixa competitividade e a boa rentabilidade também são vantagens que fazem com que o mercado cresça e se fortaleça cada vez mais.
Antes de comprar joias para investimento, pesquise peças já avaliadas e consulte um joalheiro, se achar necessário. Lembre-se de não comprar peças pensando apenas no design, pois o valor agregado de joias assim dificilmente trazem retorno.
Um outro ponto para atentar-se é analisar também como está a cotação do metal no mercado nacional. Por exemplo, em situações de crise, os investimentos das joias costumam subir bastante acompanhando principalmente o preço do ouro. Além disso, as joias não perdem valor em períodos de alta inflação, ou seja, há uma ótima preservação do seu poder de compra.