Pindamonhangaba adota sensores de temperatura e umidade para impulsionar eficiência na gestão pública

A iniciativa faz parte do programa Pinda Cidade Inteligente


Pindamonhangaba avançando com instalação de sensores para otimizar gestão pública e qualidade de vida

A Prefeitura de Pindamonhangaba deu início, na última sexta-feira (12), a um projeto de instalação de diversos sensores em diferentes pontos da cidade. Esses sensores abrangem medições de temperatura, umidade, pressão, ruído, nível de rios e córregos, bueiros e lixeiras. Os primeiros sensores já foram instalados no paço municipal, na Subprefeitura de Moreira César e na UPA do Araretama.

Essa iniciativa faz parte do programa Pinda Cidade Inteligente, que utiliza a tecnologia para melhorar a gestão pública e a qualidade de vida da população. Julia Rossato, diretora de Inovação e Projetos, destaca a importância de utilizar o sensoriamento e a internet de forma a proporcionar um impacto positivo na qualidade de vida das pessoas.

Os sensores serão colocados em prédios e vias públicas, como a sede da Prefeitura e unidades de saúde, para coletar uma ampla gama de dados. Danilo Veloso, secretário de Inovação, Tecnologia e Projetos, destaca que esses dados permitirão a produção local de relatórios e estatísticas, facilitando a visualização por meio de gráficos e informativos. Essas informações serão úteis para compreender o clima, o comportamento das chuvas e identificar os locais mais quentes, frios ou úmidos, permitindo uma tomada de decisões mais rápida e um melhor planejamento de ações em diversas áreas.

Uma das áreas beneficiadas é a agropecuária. Com base nos dados coletados, será possível direcionar o setor agrícola e orientar os produtores sobre o momento ideal para o cultivo de determinadas plantas, frutas ou hortifrútis, levando em consideração a umidade e as temperaturas ideais. Além disso, a precisão das informações será tolerada em outros aspectos, como o monitoramento de ruídos em áreas restritas, o controle do nível de rios e córregos para emitir alertas e identificação de grandes períodos de estiagem que podem afetar a saúde pública.

Apesar de utilizar tecnologia avançada, o funcionamento dos equipamentos é simples. Cada sensor conta com um computador para análise de dados, um sistema de transmissão via rádio, uma bateria e uma placa solar. Os dados são coletados a cada 15 minutos e enviados para uma base em nuvem, permitindo a geração de um histórico de informações.