Protestos contra a Reforma da Previdência e por recursos para a educação tomam as ruas do país

Escolas, bancos, repartições públicas e o comércio deverão ser afetados pelas paralisações ao longo do dia


Manifestação na avenida Júlio de Paula Claro, acesso à  avenida Burity, onde fica a NovelisManifestação na avenida Júlio de Paula Claro, acesso à avenida Burity, onde fica a Novelis (Foto : Guilherme Moura / Sindmetp)Contra a Reforma da Previdência e também por recursos para a Educação, desde a manhã desta sexta-feira (14), milhares de manifestantes ocupam as principais avenidas das capitais e  maiores cidades brasileiras. Outro tema da pauta é o alto índice de desemprego em todo o país. Até o momento, a greve geral abrange 24 Estados e o Distrito Federal.

No Vale do Paraíba, as garagens das empresas de transporte público estão paralisadas desde cedo, o mesmo ocorrendo com a maioria das indústrias. De acordo com os sindicatos, que são os principais articuladores da paralisação, escolas, bancos, repartições públicas e o comércio deverão ser afetados pelas paralisações ao longo do dia.

Nas maiores cidades da região, o transporte público está paralisado. Em São Jose dos Campos, Taubaté e Jacareí, faltam ônibus para o transporte dos trabalhadores. Já em Pindamonhangaba, a empresa Viva Pinda não aderiu á greve, mas as linhas estão sofrendo atraso devido à bloqueios nas principais vias do município.

Manifestações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro estão previstas em São José dos Campos, com maior concentração na praça Afonso Pena, no centro, a partir das 11h.

Em Taubaté, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, os atos estão programados para acontecer no centro da cidade, agora pela manhã, e na sede da entidade, na Chácara do Visconde, às 17h.

Já em Pindamonhangaba, segundo informa o Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmetp), as manifestações está previstas para o período da tarde haverá na praça Monsenhor Marcondes, a praça da Cascata, a partir das 15h.

No momento, em Pindamonhangaba, metalúrgicos, químicos e servidores estão fazendo uma paralisação conjunta de todo o Distrito Industrial do Feital, que envolve apenas no turno da manhã 1.500 trabalhadores de 9 fábricas, sem contar as empresas terceirizadas.

O ato está ocorrendo na av. Júlio de Paula Claro e as fábricas envolvidas são Novelis, LyondellBasell, Incomisa, Elfer, Oversound, Dart/Brasbar, Suvifer, Latasa e Koide.