O Santuário Nacional inaugurou, na noite desta quarta-feira (11), as obras da grande Cúpula Central da Basílica. A reveleção para os fiéis aconteceu durante a Coroação de Nossa Senhora, presidida por Dom Darci Nicioli, e parte das festividades dos 300 anos de encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Iniciado em 2012, a obra fecha o projeto artístico iniciado com a arte do Baldaquino, os quatro pilares que sustentam a Cúpula. Toda a concepção artística é de autoria do artista plástico sacro Cláudio Pastro, falecido em outubro de 2016. A obra foi executada por duas empresas mundialmente reconhecidas na arte em mosaico, a Orsoni, fabricante das pastilhas, e a Friul Mosaic, responsável pala montagem.
O desenho da cúpula representa a chegada dos peregrinos à Aparecida. Para isso, Pastro representou pássaros da fauna brasileira e uma grande árvore, em referência a parábola da semente de mostarda, retratada no evangelho de Mateus. A Árvore da Vida na Cúpula sob o Altar Central traz em sua arte, a representação do centro da fé dos cristãos, que é Jesus, por isso tem como extensão a cruz vazada, com 8 metros de altura, simbolizando o caule ou grande tronco dessa árvore.
Além da inauguração da cúpula, o momento de maior emoção durante a noite foi a coroação da imagem de Nossa Senhora com a Coroa Jubilar, preparada durante nove meses com a terra das capitais does Estados do Brasil.
A missa de Coroação e entrega da cúpula teve a participação do cantor Daniel, dos grupos Cantores de Deus, Vida Reluz, Adoração e Vida, além da participação da Camerata do PEMSA (Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida).
Uma novidade desse ano foi o livro da Campanha dos Devotos entronizado no Altar Central, contendo o nome de todos que colaboram com as obras sociais e de construção do Santuário de Aparecida.