Festas juninas impulsionam comércio na RMVale e Litoral Norte com expectativa de alta nas vendas
De acordo com o Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), a expectativa é de que as vendas em junho cresçam 7% em relação ao mesmo mês de 2024.
As celebrações de Santo Antônio, São João e São Pedro seguem firmes nas cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, movimentando não apenas as tradicionais quermesses, mas também o comércio local. De acordo com o Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), a expectativa é de que as vendas em junho cresçam 7% em relação ao mesmo mês de 2024.
Entre os segmentos mais beneficiados pelas festas juninas estão supermercados, lojas de doces, vestuário, calçados, fantasias e artigos de decoração. Produtos como milho, amendoim, leite de coco, paçoca, doces diversos, camisas xadrez, chapéu de palha, bandeirinhas e fogueiras decorativas têm alta demanda nesse período.
"As festas juninas são celebradas com mais entusiasmo a cada ano em nossa região. Igrejas, escolas, clubes, condomínios e famílias ajudam a aquecer o comércio local com eventos que envolvem toda a comunidade", destaca Dan Guinsburg, presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP.
Preços dos produtos típicos
Segundo levantamento do Sincovat com base nos dados do IPCA de maio, alguns dos principais ingredientes usados nas receitas juninas tiveram comportamento variado nos preços. O milho, por exemplo, registrou alta de apenas 0,82% nos últimos 12 meses, bem abaixo da inflação geral (5,32%). O fubá de milho ficou ainda mais barato, com queda de 4,24%.
Para quem aprecia arroz-doce, o arroz caiu 12,07%, enquanto o leite longa-vida subiu 5,49% e o leite condensado, 8,01%. No caso do vinho quente, o vinho aumentou 4,64%, a maçã teve variação de apenas 0,5% e o abacaxi, 5,51%. Outros itens típicos também subiram, como balas ( 5,49%) e leite de coco ( 6,83%).
Apesar das variações, há um certo equilíbrio entre os produtos que encareceram e os que ficaram mais baratos. "Cabe ao consumidor pesquisar e usar a criatividade na elaboração das receitas", orienta o Sincovat.
Comércio criativo
Mesmo os setores que não têm relação direta com as festas juninas podem aproveitar o clima para atrair clientes. "É sempre importante o lojista ficar atento às oportunidades e entrar no clima para fazer o marketing do seu negócio", afirma Guinsburg.
Lojas podem ser decoradas com bandeirinhas e fogueiras artificiais, oferecer brindes como paçoca ou pipoca, e adaptar suas redes sociais com publicações temáticas para gerar engajamento.
Com a combinação de tradição, criatividade e boas oportunidades, o mês de junho promete ser positivo para o comércio da região.
