Cantora Maysa faria 85 anos hoje

Confira alguns fatos e datas sobre a carreira da artista que morreu aos 40


Quando tinha apenas 25 anos de idade, a cantora Maysa passaria a ser conhecida como uma das vozes mais expressivas da bossa nova com o LP Barquinho (1961). Mas, de sua interpretação marcante, passou a ser reconhecida pelas canções também que falavam de amor, na célebre interpretação de Eu Sei que Vou Te Amar (de Vinícius de Moraes) ou na dor, em Meu Mundo Caiu

 

A estrela, ainda em seu auge, com apenas 40 anos de idade, morreu em um acidente na Ponte Rio-Niterói. A morte precoce chocou o país. Se estivesse viva, faria, neste domingo (6), 85 anos de idade.

O acervo da Empresa Brasil de Comunicação guarda verdadeiras relíquias com entrevistas e interpretações da cantora, que entraria para a história da música brasileira. No programa especial Recordar é TV, da TV Brasil, (confira também no EBC Play), conheça a trajetória dela a partir de depoimentos da própria artista, com imagens de 1974.

Ela, então, recorda disco e programa de 1956 e explica a parceria e a aproximação com Tom Jobim e Vinícius de Moraes, como em Se Todos Fossem Iguais a Você. "Foi um dos meus carros-chefe", disse. Mas o próprio Tom Jobim reconheceu que Maysa não era apenas uma voz privilegiada. "Ela é uma grande compositora", disse o maestro.

A trajetória da artista, que foi considerada à frente do seu tempo, foi de empoderamento e também de depressão. Histórias da cantora são trazidas na obra biográfica Maysa: Só numa Multidão de Amores, do escritor cearense Lira Neto. Ele concedeu entrevista ao programa Espaço Público, em 2014.

Confira reportagem especial sobre a bossa nova

Por falar em Bossa Nova, esta semana também é de lembrar da genialidade de João Gilberto, que morreu em 2019, aos 88 anos, e faria no próximo dia 10 (quinta-feira), 90 anos de idade. Conheça a trajetória do "pai da bossa nova".

O artista ficou conhecido também por ficar recluso e ser perfeccionista. São dele, os discos Chega de Saudade (1959), O Amor, o Sorriso e a Flor (1960) e João Gilberto (1961). Uma trajetória de inspiração e parcerias que marca um dos grandes momentos de nossa música. Confira homenagem ao compositor no programa Jazz Livre!, da Rádio MEC.

*Com informações da Agência Brasil.