Luan Santana se consagra com turnê VIVA em Portugal

'Quando a bad bater' já é sucesso no Brasil e agora atravessou o Atlântico


Em terras lusitanas desde quinta passada, Luan Santana mostrou "Viva" em Braga e Lisboa, respectivamente dias 13 e 14. Na primeira cidade, segundo dados do contratante Marco Polônio, a plateia foi composta por mais de 80% de portugueses. A contar com o coro ecoado por quase dez mil pessoas no Altice Fórum, em Braga, em todas as músicas do novo repertório como nos antigos hits, o cantor pode se sentir consagrado também do outro lado do Atlântico.

O feito se repetiu sábado no Villa Mix Lisboa para um público de 15 mil pessoas. Mais completo e maduro, Luan se apresentou tocando piano, guitarra e violão. Em tempo: ele permanece no país com a noiva Jade Magalhães.

Devido a questões técnicas e de transporte, o cenário da turnê foi adaptado para fora do Brasil. Mas o repertório se manteve fiel: "Quando a Bad bater", "Choque térmico", "Princesa não levanta", "Meu Investimento", "Tática Infalível", "Moça Chique", "Sofrendo feito Louco", "A culpa é sua" e "Água com Açúcar" (do atual DVD) e ainda alguns hits de trabalhos anteriores como "Vingança", "Te Vivo", "Sinais", "Te esperando", "Meteoro", "Amar não é pecado", "A", "Acordando o prédio" e "Boa Memória".

No término do show em Braga, Luan retornou ao palco envolvido pelo pedido de "bis" da galera e, acompanhado dos fãs, cantou à capela "Quando a Bad bater", provando que a música mais tocada no Brasil atravessou o Atlântico.

"Navegar é preciso. Viver é preciso, já dizia o poeta. Que saibamos usufruir da tecnologia sem sermos escravos e usar os meios de navegação para nos conectar com o mundo, dando valor ao abraço que não se digita", define o cantor. 

Em Portugal, Luan também fez homenagens a grandes nomes da MPB como Zezé Di Camargo e Luciano e Fagner, em "Coração está em Pedaços" e "Borbulhas de Amor". 

VIVA - A turnê conceito 

Não poderia haver contexto mais propício que esse para o lançamento da turnê VIVA em Portugal, a terra de onde partiram os nossos colonizadores com o _digamos _ slogan "Navegar é preciso! ". Com a palavra, Luan Santana: "Vamos fazer uma analogia à época da navegação. Eles usaram as suas ferramentas para conquistar o mundo e contribuir para a convivência de todos os povos. Queremos este alerta: naveguem, convivam e, depois, compartilhem para contagiar a todos".

Assim como faz em cada trabalho desses 11 anos de estrada, Luan seleciona um foco temático que serve de referência do repertório ao cenário. Assim foi em O NOSSO TEMPO É HOJE (2013), ACÚSTICO e 1977. Dessa vez, a proposta vai de encontro e bebe da fonte ao que se convencionou chamar de "CyberPunk", expressão nascida nos anos 1970, que trata de um futuro obscuro em que a alta tecnologia ofusca a essência humana. Filmes como "Blade Runner", "Minority Report" e a série "Altered Carbon" são exemplos da estética CyberPunk, que serve de inspiração para o conceito do projeto VIVA.