O Sesc Taubaté apresenta, na quinta-feira, às 20h, a Orquestra Vermelha. O espetáculo tem entrada gratuita e classificação livre.
O projeto, encabeçado pelo artista multimídia e produtor musical Matheus Leston, de São Paulo, transita entre a composição e a improvisação, o rock mais cerebral e o free jazz, a música erudita e a eletrônica e expõe contradições fundamentais de um show.
Com a popularização do computador como ferramenta musical, como definir o que é um músico? Se, durante as apresentações, os playbacks e samples são cada vez mais comuns, o que é "ao vivo"? E para que vamos a shows? Apenas para ver pessoalmente um artista que admiramos? Ou talvez para experienciar um espetáculo completo, no qual a visualidade é tão importante quanto o som?
A orquestra é formada por um músico e uma big band de sombras - sombras de outros músicos que não estão no palco. Painéis de LED exibem as silhuetas dos integrantes em tamanho real, como se estivessem presentes e os vídeos são controlados ao vivo, assim como a iluminação do espaço, pelo único integrante de fato no palco.